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Internacional
Quinta - 28 de Abril de 2005 às 17:55

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Cidade do Cabo - Um fazendeiro sul-africano e um de seus funcionários foram considerados culpados de assassinato por agredir um agricultor com machetes e depois jogarem-no para os leões. A sentença dos réus ainda não foi divulgada. Ao divulgar o veredicto depois de três meses de julgamento no tribunal de Phalaborwa, no norte do país, o magistrado George Maluleke concluiu que Mark Scott-Crossley e Simon Mathebula são culpados de homicídio, informou a agência de notícias South African Press.

Os réus alegavam inocência e passaram o julgamento tentando empurrar a culpa um para o outro. Em janeiro de 2004, Nelson Chisale, de 41 anos, foi atacado quando voltava para sua casa depois de ir à fazenda de Scott-Crossley para buscar seus pertences, pois havia sido demitido. Chisale foi atacado com machetes, amarrado e levado no caminhão de Scott Crossley até uma reserva de leões numa aldeia próxima. Seus agressores o jogaram para os leões por cima de uma cerca.

O julgamento de um terceiro suspeito foi adiado porque o réu está com tuberculose. Um quarto suspeito converteu-se em testemunha e obteve garantia de imunidade. A segurança no tribunal foi reforçada nesta quinta-feira. Antes da abertura da sessão, especialistas procuraram bombas e armas no local.

Boa parte do julgamento foi consumida para esclarecer se Scott-Crossley, de 37 anos, teria ordenado o assassinato, como alegavam seus funcionários, e se Chisale ainda estava vivo quando foi jogado para os leões. Vinte e três testemunhas e diversos médicos forenses foram convocados pela corte. Os leões deixaram apenas alguns ossos, parte do crânio e um pedaço de um dedo de Chisale.





Fonte: AP

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