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Chávez diz que Venezuela "não tem" que explicar compra de armas
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse nesta quarta-feira que seu governo "não tem que explicar a ninguém" a decisão de comprar armamento da Rússia, e pediu à "oligarquia e a alguns senhores colombianos" que deixem de fazer comentários sobre o assunto.
Chávez reagiu assim a algumas opiniões do ministro colombiano de Defesa, Jorge Uribe, que em um relatório ao Congresso de seu país disse que a compra de armas por parte da Venezuela "não tem justificativa e é desestabilizadora para a região".
"A Venezuela não tem que explicar a ninguém se compra fuzis", disse Chávez num ato oficial no palácio presidencial.
O chefe de Estado vinculou as recentes críticas de setores colombianos à compra venezuelana de armamento na visita a Bogotá da "dama do império", como se referiu à secretária de Estado americana, Condoleezza Rice.
Chávez destacou que a Venezuela "embora pudesse, nunca se queixou de a Colômbia comprar aviões militares aos EUA, ou de tropas americanas que estão nesse país atuarem em zonas muito próximas à fronteira com a Venezuela, de 2.219 quilômetros.
A imprensa na Venezuela informou hoje que um senador colombiano "divulgou" à imprensa um relatório apresentado pelo ministro Uribe no Parlamento, no qual afirmava que a compra de armas por parte da Venezuela não tem justificativa e é desestabilizadora.
O vice-presidente venezuelano, José Vicente Rangel, disse hoje que a ministra de Relações Exteriores da Colômbia, Carolina Barco, chamou seu homólogo venezuelano, Alí Rodríguez, para esclarecer que esse critério do ministro Uribe não refletia necessariamente o do Executivo de seu país.
Em entrevista coletiva, Rangel expressou que seria conveniente o presidente desse país, Álvaro Uribe, dizer se compartilha o ponto de vista de seu ministro da Defesa.
A Venezuela pretende comprar da Rússia 100.000 fuzis de assalto e cerca de 40 helicópteros militares, como parte da modernização da Força Armada Nacional (FAN), segundo o Ministério da Defesa.
O projeto venezuelano de compra de armas russas foi criticado pelos EUA, que disse que essa transação "não é transparente", o que foi rejeitado por Caracas e Moscou.
Chávez reagiu assim a algumas opiniões do ministro colombiano de Defesa, Jorge Uribe, que em um relatório ao Congresso de seu país disse que a compra de armas por parte da Venezuela "não tem justificativa e é desestabilizadora para a região".
"A Venezuela não tem que explicar a ninguém se compra fuzis", disse Chávez num ato oficial no palácio presidencial.
O chefe de Estado vinculou as recentes críticas de setores colombianos à compra venezuelana de armamento na visita a Bogotá da "dama do império", como se referiu à secretária de Estado americana, Condoleezza Rice.
Chávez destacou que a Venezuela "embora pudesse, nunca se queixou de a Colômbia comprar aviões militares aos EUA, ou de tropas americanas que estão nesse país atuarem em zonas muito próximas à fronteira com a Venezuela, de 2.219 quilômetros.
A imprensa na Venezuela informou hoje que um senador colombiano "divulgou" à imprensa um relatório apresentado pelo ministro Uribe no Parlamento, no qual afirmava que a compra de armas por parte da Venezuela não tem justificativa e é desestabilizadora.
O vice-presidente venezuelano, José Vicente Rangel, disse hoje que a ministra de Relações Exteriores da Colômbia, Carolina Barco, chamou seu homólogo venezuelano, Alí Rodríguez, para esclarecer que esse critério do ministro Uribe não refletia necessariamente o do Executivo de seu país.
Em entrevista coletiva, Rangel expressou que seria conveniente o presidente desse país, Álvaro Uribe, dizer se compartilha o ponto de vista de seu ministro da Defesa.
A Venezuela pretende comprar da Rússia 100.000 fuzis de assalto e cerca de 40 helicópteros militares, como parte da modernização da Força Armada Nacional (FAN), segundo o Ministério da Defesa.
O projeto venezuelano de compra de armas russas foi criticado pelos EUA, que disse que essa transação "não é transparente", o que foi rejeitado por Caracas e Moscou.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343041/visualizar/
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