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Togo vive novo dia de violência política
Lomé, Togo - Pelo segundo dia consecutivo, a oposição do Togo foi às ruas para protestar contra o resultado da eleição do domingo, que deu a vitória ao candidato governista e causou distúrbios que deixaram vários mortos e dezenas de feridos. As passeatas parecem mais espontâneas a cada dia, aparentemente sem o controle dos dirigentes da oposição política, que garantem que a eleição do domingo foi uma "fraude maciça".
Faure Gnassingbé, de 39 anos e filho do falecido ditador Gnassingbé Eyadéma - que governou o país com mão-de-ferro por 38 anos, até fevereiro - foi proclamado ontem vencedor da eleição, com 60,22% dos votos. O principal candidato da oposição, Emmanuel Akitani, recebeu 38,19% dos votos.
Logo após a divulgação do resultado, ainda provisório e parcial, embora suficiente para que as autoridades eleitorais proclamem um vencedor, manifestantes tomaram as ruas, principalmente em regiões dominadas pela oposição.
Os protestos se tornaram radicais nos bairros de Be, Dekon e Baguida, onde os militantes da oposição levantaram barricadas com pneus em chamas e material de construção. O governo, que advertiu que não permitirá mais manifestações, reprimiu hoje os protestos com gás lacrimogêneo e balas de borracha.
Segundo relatórios hospitalares divulgados nas primeiras horas de hoje, os protestos ocorridos desde ontem nas ruas de Lomé já deixaram ao menos seis mortos e cem feridos.
Faure Gnassingbé, de 39 anos e filho do falecido ditador Gnassingbé Eyadéma - que governou o país com mão-de-ferro por 38 anos, até fevereiro - foi proclamado ontem vencedor da eleição, com 60,22% dos votos. O principal candidato da oposição, Emmanuel Akitani, recebeu 38,19% dos votos.
Logo após a divulgação do resultado, ainda provisório e parcial, embora suficiente para que as autoridades eleitorais proclamem um vencedor, manifestantes tomaram as ruas, principalmente em regiões dominadas pela oposição.
Os protestos se tornaram radicais nos bairros de Be, Dekon e Baguida, onde os militantes da oposição levantaram barricadas com pneus em chamas e material de construção. O governo, que advertiu que não permitirá mais manifestações, reprimiu hoje os protestos com gás lacrimogêneo e balas de borracha.
Segundo relatórios hospitalares divulgados nas primeiras horas de hoje, os protestos ocorridos desde ontem nas ruas de Lomé já deixaram ao menos seis mortos e cem feridos.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343069/visualizar/
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