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Professores lançam campanha por troca da dívida
Brasília - O Ministério da Educação ganhou o apoio de um tradicional adversário, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), para o movimento que pretende trocar parte da dívida brasileira por investimentos em Educação.
A CNTE lançou na terça-feira uma campanha nacional, com ações que vão durar toda essa semana, para recolher assinaturas a favor da proposta. Nesta quarta, a entidade deve fazer uma marcha pela Esplanada dos Ministérios e promete uma paralisação nacional dos trabalhadores em educação.
Mas, enquanto o governo federal calcula em US$ 6 bilhões os recursos que pode obter com essa troca - relacionada aos juros e serviço da dívida junto a instituições internacionais -, os sindicalistas querem que o País troque boa parte do principal da dívida externa pelo investimento em educação.
"Nossa dívida tem cláusulas extorsivos. Acreditamos que o cenário é favorável ao debate sobre o pagamento da dívida", disse a presidente do CNTE, Juçara Dutra.
Proposta do MEC
No mesmo dia, o ministro da Educação, Tarso Genro, conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o assunto, apenas para mostrar que as conversas sobre uma proposta técnica que está sendo preparada pela Fundação Getúlio Vargas estão, de acordo com o ministro, adiantadas.
"No final de outubro a proposta deve estar pronta, inclusive contemplando diferentes cenários para a situação de diferentes Países", disse o ministro.
De acordo com Tarso, a situação brasileira é diferente, por exemplo, da Argentina. O Brasil não tem dívidas diretamente com Países, caso do país vizinho com a Espanha. O governo espanhol já perdoou uma dívida de U$ 80,7 milhões para que a Argentina use o dinheiro em Educação.
"O Brasil não é devedor de países. Tem recursos advindos da venda de seus títulos e dívidas pagas regularmente, que continuarão a ser resgatadas nas agências", disse Tarso.
A CNTE lançou na terça-feira uma campanha nacional, com ações que vão durar toda essa semana, para recolher assinaturas a favor da proposta. Nesta quarta, a entidade deve fazer uma marcha pela Esplanada dos Ministérios e promete uma paralisação nacional dos trabalhadores em educação.
Mas, enquanto o governo federal calcula em US$ 6 bilhões os recursos que pode obter com essa troca - relacionada aos juros e serviço da dívida junto a instituições internacionais -, os sindicalistas querem que o País troque boa parte do principal da dívida externa pelo investimento em educação.
"Nossa dívida tem cláusulas extorsivos. Acreditamos que o cenário é favorável ao debate sobre o pagamento da dívida", disse a presidente do CNTE, Juçara Dutra.
Proposta do MEC
No mesmo dia, o ministro da Educação, Tarso Genro, conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o assunto, apenas para mostrar que as conversas sobre uma proposta técnica que está sendo preparada pela Fundação Getúlio Vargas estão, de acordo com o ministro, adiantadas.
"No final de outubro a proposta deve estar pronta, inclusive contemplando diferentes cenários para a situação de diferentes Países", disse o ministro.
De acordo com Tarso, a situação brasileira é diferente, por exemplo, da Argentina. O Brasil não tem dívidas diretamente com Países, caso do país vizinho com a Espanha. O governo espanhol já perdoou uma dívida de U$ 80,7 milhões para que a Argentina use o dinheiro em Educação.
"O Brasil não é devedor de países. Tem recursos advindos da venda de seus títulos e dívidas pagas regularmente, que continuarão a ser resgatadas nas agências", disse Tarso.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343168/visualizar/
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