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Al-Jaafari completa lista de ministros iraquianos
O primeiro-ministro indicado, Ibrahim al-Jaafari, conseguiu chegar a uma lista de ministros que nesta quarta-feira deve se transformar no novo governo iraquiano assim que for superado o trâmite da aprovação presidencial.
Al-Jaafari visitou na tarde da terça-feira Abdelaziz al-Hakim, líder da Aliança Iraquiana Unida (AIU), primeira força do Parlamento, para lhe comunicar os nomes dos 32 ministros que integrarão o gabinete de transição encarregado de redigir a nova Constituição.
Hadi al-Amari, deputado da Aliança, revelou à EFE que os sunitas afinal participarão do Executivo e ficarão com a pasta da Defesa, enquanto os xiitas controlarão os ministérios de Interior e Finanças e os curdos ficarão com o Ministério de Relações Exteriores.
O porta-voz xiita não quis anunciar, no entanto, quem administrará o crucial Ministério do Petróleo. Além disso, no governo haverá um ministro cristão e um turcomano. Este último ficará com uma das 17 pastas atribuídas à Aliança.
Quem parece ter ficado definitivamente à margem do Executivo foram os deputados do grupo do primeiro-ministro interino do país, Iyad Allawi, que irá passar à oposição.
Allawi foi nomeado em junho passado depois da desintegração do conselho de governo formado pelos Estados Unidos para dirigir o país após a queda de Saddam Hussein. Ele irá dirigir a terceira força do Parlamento após as eleições realizadas em 30 de janeiro. Até o último dia, Allawi tentou abrir um racha na aliança entre os xiitas confessionais e os curdos, mas não conseguiu.
O grupo de Allawi impôs como condição para participar de eventual gabinete de unidade nacional o cargo de vice-primeiro-ministro e o controle de algumas pastas relacionadas à segurança, como os ministérios de Interior e Defesa.
A pasta da Defesa também é objeto de desejo dos grupos sunitas, que boicotaram o pleito, mas que os adversários políticos vêm tentando integrar ao governo para evitar as lutas entre os diversos grupos.
Nas últimas semanas, repetiram-se os ataques da insurgência - composta em sua maioria por elementos da minoria sunita - contra autoridades ou lugares xiitas, especialmente mesquitas.
Com a apresentação do novo governo terminam os dois meses de brigas, incerteza e apreensão que caracterizaram a negociação iniciada em fevereiro passado, poucos dias após as eleições.
Al-Amari informou nesta terça-feira, no entanto, que Al-Jaafari apresentará ainda hoje sua lista definitiva ao Conselho Presidencial, que é dirigido por Jalal Talabani, e só amanhã divulgará a lista de ministros. Uma vez concluído o trâmite, começará o segundo e definitivo período de transição para a democracia no Iraque.
O gabinete que será dirigido por Al-Jaafari deverá governar o país até que em agosto esteja pronta a nova Constituição nacional. Depois, o governo terá de organizar um referendo para que em novembro o povo iraquiano decida se aceita ou não a Constituição.
Em caso de vitória do "sim", os integrantes do Executivo e do Parlamento renunciarão e será convocado um novo pleito antes do fim do ano. Todo o processo pode ser adiado se os legisladores não terminarem a Constituição antes de agosto e decidirem fazer uso da prerrogativa que lhes permite usar mais três meses mais para redigir a Carta Magna.
Al-Jaafari visitou na tarde da terça-feira Abdelaziz al-Hakim, líder da Aliança Iraquiana Unida (AIU), primeira força do Parlamento, para lhe comunicar os nomes dos 32 ministros que integrarão o gabinete de transição encarregado de redigir a nova Constituição.
Hadi al-Amari, deputado da Aliança, revelou à EFE que os sunitas afinal participarão do Executivo e ficarão com a pasta da Defesa, enquanto os xiitas controlarão os ministérios de Interior e Finanças e os curdos ficarão com o Ministério de Relações Exteriores.
O porta-voz xiita não quis anunciar, no entanto, quem administrará o crucial Ministério do Petróleo. Além disso, no governo haverá um ministro cristão e um turcomano. Este último ficará com uma das 17 pastas atribuídas à Aliança.
Quem parece ter ficado definitivamente à margem do Executivo foram os deputados do grupo do primeiro-ministro interino do país, Iyad Allawi, que irá passar à oposição.
Allawi foi nomeado em junho passado depois da desintegração do conselho de governo formado pelos Estados Unidos para dirigir o país após a queda de Saddam Hussein. Ele irá dirigir a terceira força do Parlamento após as eleições realizadas em 30 de janeiro. Até o último dia, Allawi tentou abrir um racha na aliança entre os xiitas confessionais e os curdos, mas não conseguiu.
O grupo de Allawi impôs como condição para participar de eventual gabinete de unidade nacional o cargo de vice-primeiro-ministro e o controle de algumas pastas relacionadas à segurança, como os ministérios de Interior e Defesa.
A pasta da Defesa também é objeto de desejo dos grupos sunitas, que boicotaram o pleito, mas que os adversários políticos vêm tentando integrar ao governo para evitar as lutas entre os diversos grupos.
Nas últimas semanas, repetiram-se os ataques da insurgência - composta em sua maioria por elementos da minoria sunita - contra autoridades ou lugares xiitas, especialmente mesquitas.
Com a apresentação do novo governo terminam os dois meses de brigas, incerteza e apreensão que caracterizaram a negociação iniciada em fevereiro passado, poucos dias após as eleições.
Al-Amari informou nesta terça-feira, no entanto, que Al-Jaafari apresentará ainda hoje sua lista definitiva ao Conselho Presidencial, que é dirigido por Jalal Talabani, e só amanhã divulgará a lista de ministros. Uma vez concluído o trâmite, começará o segundo e definitivo período de transição para a democracia no Iraque.
O gabinete que será dirigido por Al-Jaafari deverá governar o país até que em agosto esteja pronta a nova Constituição nacional. Depois, o governo terá de organizar um referendo para que em novembro o povo iraquiano decida se aceita ou não a Constituição.
Em caso de vitória do "sim", os integrantes do Executivo e do Parlamento renunciarão e será convocado um novo pleito antes do fim do ano. Todo o processo pode ser adiado se os legisladores não terminarem a Constituição antes de agosto e decidirem fazer uso da prerrogativa que lhes permite usar mais três meses mais para redigir a Carta Magna.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343253/visualizar/
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