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Mantega considera exageradas as taxas de juros cobradas pelas bancos
Rio - O presidente do Bando Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Guido Mantega, considerou exageradas as taxas de spread bancário - que é a diferença entre a taxa de juros cobrada pelo banco que empresta o dinheiro a quem pega emprestado - divulgadas numa pesquisa da Confederação Nacional das Indústrias (CNI). De acordo com o estudo "Mapa Estratégico da Indústria: 2007-2015", elaborado pela CNI, em 2010 o spread deveria ser reduzido para 20%, e até 2015 a taxa deveria cair para 10%.
O presidente do BNDES considerou as taxas "absurdas e muito elevadas". Segundo Mantega, a economia brasileira já ganhou um grau de confiança e segurança que não tinha no passado. Ele citou como exemplos a lei de falência, que garante a recuperação do crédito que foi colocado nas operações de financiamento, e a proteção dada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aos interesses minoritários. "Já temos hoje um arcabouço institucional no país que possibilitaria aos bancos operarem com spread mais baixos, porque existe mais segurança, mais confiança", ressaltou Mantega.
Ele lembrou que o spread de 20% divulgado pela CNI está muito acima da taxa básica da Selic, o que, na sua opinião, faz com que o crédito continue muito elevado. "O spread médio que nós praticamos é de 2,5%, e temos os mesmos custos e os mesmos riscos que os bancos privados. Então, eles poderiam estar trabalhando com taxas de spread menores", frisou o presidente do BNDES.
O presidente do BNDES considerou as taxas "absurdas e muito elevadas". Segundo Mantega, a economia brasileira já ganhou um grau de confiança e segurança que não tinha no passado. Ele citou como exemplos a lei de falência, que garante a recuperação do crédito que foi colocado nas operações de financiamento, e a proteção dada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aos interesses minoritários. "Já temos hoje um arcabouço institucional no país que possibilitaria aos bancos operarem com spread mais baixos, porque existe mais segurança, mais confiança", ressaltou Mantega.
Ele lembrou que o spread de 20% divulgado pela CNI está muito acima da taxa básica da Selic, o que, na sua opinião, faz com que o crédito continue muito elevado. "O spread médio que nós praticamos é de 2,5%, e temos os mesmos custos e os mesmos riscos que os bancos privados. Então, eles poderiam estar trabalhando com taxas de spread menores", frisou o presidente do BNDES.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343271/visualizar/
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