Indústrias de defesa precisam ser mais competitivas, defende Alencar

Rio – As indústrias brasileiras que produzem equipamentos e tecnologias de defesa precisam ser mais competitivas no mercado interno e externo, defendeu hoje (25) o vice-presidente da República e ministro da Defesa, José Alencar. Segundo ele, as exportações do setor já chegaram a US$ 2 bilhões e hoje não passam de US$ 400 milhões.

Ao abrir a 5ª edição da Latin America Aero e Defense (LAAD 2005), no Riocentro, Alencar lembrou que a política nacional da indústria de defesa tem o objetivo de estimular a competitividade entre as empresas e reduzir as distorções de mercado. "Financiamento não irá faltar e o estímulo será significativo, alcançando todas as indústrias que estiverem engajadas no projeto".

Alencar defendeu a redução da dependência externa para produtos considerados estratégicos para o país. Segundo ele, mesmo com o caráter pacífico tradicionalmente brasileiro, o domínio de novas tecnologias no setor é uma garantia para a soberania.

A LAAD 2005 é considerada o evento mais importante para as Forças Armadas e para as indústrias de defesa da América Latina. Neste ano, cerca de 50 delegações oficiais de vários países, além de 300 empresas expositoras de 24 países participam do evento, que termina na sexta-feira (29).