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Belarus acusa Ocidente de ser pão-duro com vítimas d Chernobyl
O presidente de Belarus culpou o Ocidente na terça-feira, dia que marca o 19o. aniversário do desastre de Chernobyl, de pão-durismo na ajuda ao grande número de pessoas que ainda sofrem as consequências do pior acidente nuclear civil da história.
Mas os países ocidentais, que acusam o presidente Alexander Lukashenko de violar os direitos humanos, afirmam que o líder veterano atrapalhou a assistência com uma série de leis tributárias.
Um dos reatores da usina elétrica de Chernobyl, próximo à fronteira com a Ucrânia, explodiu no dia 26 de abril de 1986, lançando nuvens radioativas sobre a Europa e contaminando grandes extensões de terra na Ucrânia, em Belarus e na Rússia.
Milhares de mortes foram atribuídas à explosão. Milhões de pessoas foram retiradas de suas casas, às vezes mais de uma vez, ou receberam tratamento contra várias doenças, principalmente o câncer de tiróide. Um quarto do território bielo-russo foi atingido.
"O Ocidente não ajudou ninguém", disse Lukashenko, segundo a agência BelTA, numa viagem pelas regiões afetadas. "Ainda não recebemos nada. Rejeitamos todos os trapos que nos ofereceram. Não precisamos deles."
A Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho vem realizando um programa para detectar câncer de tiróide nas áreas contaminadas, mas afirmou na terça-feira que a falta de recursos coloca o estudo em risco, bem no momento em que as taxas de câncer estão aumentando.
Agências de assistência ocidentais afirmam que as leis aprovadas desde que Lukashenko assumiu o poder, em 1994, inibiram as tentativas de ajudar, ao impor taxas e impostos em recursos que entram no país e obrigar os doadores a agir através de um departamento do governo.
Os grupos ocidentais também dizem que estão vendo frustradas suas tentativas de oferecer viagens às crianças de áreas afetadas, por causa de leis que dificultam o deslocamento de menores.
A pequena oposição nacionalista e liberal de Belarus costuma realizar manifestações no aniversário do desastre para denunciar a repressão à liberdade de expressão. Mas, por causa da repressão policial, os ativistas decidiram simplesmente enviar uma carta ao gabinete do presidente.
Na Ucrânia, o presidente Viktor Yushchenko e outros políticos depositaram flores num monumento. Centenas de pessoas prestaram suas homenagens na cidade de Slavutych, a mais próxima da usina, exatamente à 1h26, o momento em que o desastre ocorreu, durante uma experiência não-autorizada.
Autoridades disseram que há esforços para substituir o "sarcófago" de concreto erguido às pressas por engenheiros em torno do reator em chamas, nas semanas que se seguiram à explosão.
A usina voltou a produzir eletricidade, mas foi fechada em 2000 por insistência da comunidade internacional.
O governo bielo-russo incentivou moradores a voltar às áreas afetadas pela radiação, apesar das críticas de alguns cientistas.
Um dos reatores da usina elétrica de Chernobyl, próximo à fronteira com a Ucrânia, explodiu no dia 26 de abril de 1986, lançando nuvens radioativas sobre a Europa e contaminando grandes extensões de terra na Ucrânia, em Belarus e na Rússia.
Milhares de mortes foram atribuídas à explosão. Milhões de pessoas foram retiradas de suas casas, às vezes mais de uma vez, ou receberam tratamento contra várias doenças, principalmente o câncer de tiróide. Um quarto do território bielo-russo foi atingido.
"O Ocidente não ajudou ninguém", disse Lukashenko, segundo a agência BelTA, numa viagem pelas regiões afetadas. "Ainda não recebemos nada. Rejeitamos todos os trapos que nos ofereceram. Não precisamos deles."
A Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho vem realizando um programa para detectar câncer de tiróide nas áreas contaminadas, mas afirmou na terça-feira que a falta de recursos coloca o estudo em risco, bem no momento em que as taxas de câncer estão aumentando.
Agências de assistência ocidentais afirmam que as leis aprovadas desde que Lukashenko assumiu o poder, em 1994, inibiram as tentativas de ajudar, ao impor taxas e impostos em recursos que entram no país e obrigar os doadores a agir através de um departamento do governo.
Os grupos ocidentais também dizem que estão vendo frustradas suas tentativas de oferecer viagens às crianças de áreas afetadas, por causa de leis que dificultam o deslocamento de menores.
A pequena oposição nacionalista e liberal de Belarus costuma realizar manifestações no aniversário do desastre para denunciar a repressão à liberdade de expressão. Mas, por causa da repressão policial, os ativistas decidiram simplesmente enviar uma carta ao gabinete do presidente.
Na Ucrânia, o presidente Viktor Yushchenko e outros políticos depositaram flores num monumento. Centenas de pessoas prestaram suas homenagens na cidade de Slavutych, a mais próxima da usina, exatamente à 1h26, o momento em que o desastre ocorreu, durante uma experiência não-autorizada.
Autoridades disseram que há esforços para substituir o "sarcófago" de concreto erguido às pressas por engenheiros em torno do reator em chamas, nas semanas que se seguiram à explosão.
A usina voltou a produzir eletricidade, mas foi fechada em 2000 por insistência da comunidade internacional.
O governo bielo-russo incentivou moradores a voltar às áreas afetadas pela radiação, apesar das críticas de alguns cientistas.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343294/visualizar/
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