Desemprego tem ligeira alta na Grande São Paulo

São Paulo - Em março a taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo subiu de 17,1% para 17,3% da População Economicamente Ativa (PEA), em relação a fevereiro último. No período, o número de pessoas que passaram a procurar um emprego superou a oferta de vagas. Surgiram mais 43 mil concorrentes enquanto foram criados apenas 15 mil postos de trabalho.

Mas o quadro ainda assim é melhor com 285 mil desempregados a menos do que em março de 2004. Naquele mês, eram 2 milhões de desempregados e, em março deste ano, o contingente caiu para 1,715 milhão.

A taxa de março último é igual a do mesmo mês de 2001. A maioria das vagas surgiu no setor da indústria, 11 mil. Nos serviços, foram abertas 8 mil ocupações e no comércio houve queda de 6 mil empregos. O diretor de análises da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), Sinésio Pires Ferreira, disse que "embora tenha arrefecido a dinâmica que ocorria até o final do ano passado o mercado não esfriou tanto". Tradicionalmente, nesse período do ano, há queda nas contratações, mas isso não ocorreu, de acordo com a sua análise.

A pesquisa da Fundação Seade e do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), indica ainda que o rendimento médio dos ocupados manteve-se praticamente estável (0,2%), passando de R$ 1.009 para R$ 1.011 e o dos assalariados cresceu 0,7%, de R$ 1.066 foi para R$ 1.074.