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Símbolos tradicionais de Londres são substituídos
O grande táxi preto, um modelo tradicional dos ônibus vermelhos de dois andares - com linhas arredondadas, cobrador e motorista - e os elegantes ternos de Savile Row estão entre os símbolos de Londres que identificam imediatamente a cidade.
Afinal, a tradição que eles representam é uma forte caracterísitica britânica.
Mas neste início de século 21, a existência desses símbolos está ameaçada.
Começam a surgir novos marcos da capital britânica, como a London Eye (a roda gigante na margem sul do Tâmisa) e o edifício da Swiss Re, mais conhecido como "Gherkin", literalmente, "Pepino de Conserva".
Tradição
Existem 20 mil dos tradicionais táxis pretos, com o formato de uma bolha, em circulação em Londres.
O departamento de transportes públicos da cidade, responsável pela licença aos táxis, está estudando se abre o mercado para veículos diferentes, o que significaria que o atual modelo poderia ser substituído por outro.
A produção do carro preto é monopólio e o veículo custa 30 mil libras (cerca de R$ 150 mil).
A Associação dos Motoristas de Táxi de Londres quer que seus associados tenham direito à escolha.
O ônibus vermelho de linhas arredondadas, o Routemaster, começou a ser produzido em série depois da 2ª Guerra Mundial. Tem fãs no mundo todo, mas vai desaparecer em seis meses.
O prefeito de Londres, Ken Livingstone, prometeu manter umas poucas linhas, mas os ônibus têm uma reputação de serem perigosos no embarque ou desembarque - as portas abertas são uma tentação para quem quer descer ou subir fora do ponto - e, por isso, foram condenados à extinção.
Londres continua com ônibus vermelhos de dois andares, é claro, mas todos de design moderno, com portas e apenas o motorista, sem cobrador.
Outra das tradições de Londres são os ternos de Savile Row, que desde 1800 são sinônimo da impecável alfaiataria "inglesa".
O terno comprado em Savile Row é feito em Savile Row, prometem as elegantes alfaiatarias da rua que tem clientes na realeza e entre os ricos e famosos do mundo. Mas essa promessa está ameaçada.
A famosa rua dos alfaiates de Londres fica em uma das áreas mais caras da cidade, que atrai empreiteiras e construtoras do mundo todo.
O problema, dizem os alfaiates, é que novos escritórios e lojas vão ter aluguéis exorbitantes e eles terão que sair.
Londres do amanhã
Uma Londres moderna começa a ser conhecida por seus novos símbolos.
O prédio da Swiss Re, do arquiteto Norman Foster, já se tornou um ícone da moderna arquitetura mundial.
Ganhou o apelido de Gherkin, mas é admirado por suas linhas, pelos recursos que estão ditando as normas do "edifício inteligente" desse começo de século e até pela preocupação com o meio ambiente.
"É um prédio brilhante porque elevou os padrões para prédios altos", diz George Ferguson, presidente do Royal Institute of British Architects.
Já a enorme roda-gigante, a London Eye, instalada na margem sul do Tâmisa, deveria ter sido apenas temporária.
Fez tanto sucesso, que virou atração permanente.
"Você vê de todos os lugares, mas nunca perturba a vista porque é transparente", diz Ferguson.
E, em breve, Londres terá mais um símbolo moderno, segundo ele: o novo Estádio de Wembley.
Mas neste início de século 21, a existência desses símbolos está ameaçada.
Começam a surgir novos marcos da capital britânica, como a London Eye (a roda gigante na margem sul do Tâmisa) e o edifício da Swiss Re, mais conhecido como "Gherkin", literalmente, "Pepino de Conserva".
Tradição
Existem 20 mil dos tradicionais táxis pretos, com o formato de uma bolha, em circulação em Londres.
O departamento de transportes públicos da cidade, responsável pela licença aos táxis, está estudando se abre o mercado para veículos diferentes, o que significaria que o atual modelo poderia ser substituído por outro.
A produção do carro preto é monopólio e o veículo custa 30 mil libras (cerca de R$ 150 mil).
A Associação dos Motoristas de Táxi de Londres quer que seus associados tenham direito à escolha.
O ônibus vermelho de linhas arredondadas, o Routemaster, começou a ser produzido em série depois da 2ª Guerra Mundial. Tem fãs no mundo todo, mas vai desaparecer em seis meses.
O prefeito de Londres, Ken Livingstone, prometeu manter umas poucas linhas, mas os ônibus têm uma reputação de serem perigosos no embarque ou desembarque - as portas abertas são uma tentação para quem quer descer ou subir fora do ponto - e, por isso, foram condenados à extinção.
Londres continua com ônibus vermelhos de dois andares, é claro, mas todos de design moderno, com portas e apenas o motorista, sem cobrador.
Outra das tradições de Londres são os ternos de Savile Row, que desde 1800 são sinônimo da impecável alfaiataria "inglesa".
O terno comprado em Savile Row é feito em Savile Row, prometem as elegantes alfaiatarias da rua que tem clientes na realeza e entre os ricos e famosos do mundo. Mas essa promessa está ameaçada.
A famosa rua dos alfaiates de Londres fica em uma das áreas mais caras da cidade, que atrai empreiteiras e construtoras do mundo todo.
O problema, dizem os alfaiates, é que novos escritórios e lojas vão ter aluguéis exorbitantes e eles terão que sair.
Londres do amanhã
Uma Londres moderna começa a ser conhecida por seus novos símbolos.
O prédio da Swiss Re, do arquiteto Norman Foster, já se tornou um ícone da moderna arquitetura mundial.
Ganhou o apelido de Gherkin, mas é admirado por suas linhas, pelos recursos que estão ditando as normas do "edifício inteligente" desse começo de século e até pela preocupação com o meio ambiente.
"É um prédio brilhante porque elevou os padrões para prédios altos", diz George Ferguson, presidente do Royal Institute of British Architects.
Já a enorme roda-gigante, a London Eye, instalada na margem sul do Tâmisa, deveria ter sido apenas temporária.
Fez tanto sucesso, que virou atração permanente.
"Você vê de todos os lugares, mas nunca perturba a vista porque é transparente", diz Ferguson.
E, em breve, Londres terá mais um símbolo moderno, segundo ele: o novo Estádio de Wembley.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343419/visualizar/
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