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Pesquisa prevê controle biológico da cigarrinha
Uma praga que assola as pastagens e a cana-de-açúcar em todo o estado está sendo estudada por pesquisadores da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).
Trata-se da “cigarrinha”, que na região de Tangará da Serra tem causado prejuízos aos produtores. Graças à pesquisa, será possível levantar a população de cigarrinhas da região e testar a eficácia de quatro tipos de fungos no combate à praga. A experiência poderá dar origem, no longo prazo, a um tipo de defensivo natural muito mais eficaz que os utilizados atualmente, que permitirá o controle biológico da praga.
De acordo com a coordenadora da pesquisa de levantamento populacional da cigarrinha, professora Mônica Barbosa Pereira, do Departamento de Agronomia da universidade, foram coletados fungos de 40 regiões diferentes, com características genéticas diferenciadas. Destes, quatro serão testados e comparados com os que já são utilizados no mercado pela usina da cana Itamaraty – uma das maiores do país, instalada na região - que são originários de São Paulo. “Queremos verificar se o fungo nativo, que está mais adaptado às condições de clima e umidade da região, é mais eficaz que o trazido de outras regiões”, explica ela.
A região conta com uma área de 90 mil hectares de cana-de-açúcar. Com o ataque da cigarrinha, a cana fica oca e fina, e o nível da produção reduz-se drasticamente. Já a pastagem tem a sua parte aérea (que fica fora da terra) toda seca por causa da praga.
Não há dados oficiais sobre a população de cigarrinhas no Estado, mas, segundo a pesquisadora, a incidência é muito grande. Ela explica que na área onde estão sendo feitos os testes – uma fazenda de seis mil hectares onde não são utilizados agrotóxicos – a incidência na cana-de-açúcar é de 20 cigarrinhas para cada metro linear; e na pastagem a medida é de 50 cigarrinhas por metro quadrado.
A pesquisa conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), que repassou recursos para a melhoria das condições do laboratório. De acordo com Mônica, os recursos foram usados para a compra de uma estufa e incubadora e uma casa de vegetação usada para a produção de mudas. “Sem esse financiamento, nós não teríamos chegado aos resultados que já temos hoje”, observou ela, destacando que as condições de trabalho são difíceis, já que existe apenas um laboratório para vários cursos.
TESTAGEM - A etapa de testagem dos fungos é coordenada pela pesquisadora Patrícia Vieira Tiago, do departamento de Biologia. Nos testes, são observadas, entre outras coisas, a capacidade que cada um dos diferentes fungos tem de se reproduzir e desenvolver. Os bolsistas de pesquisa que trabalham nos projetos explicam que a pesquisa visa conseguir realizar o controle biológico da cigarrinha, que tem muitas vantagens tanto econômicas quanto ambientais. “Tem importância econômica porque vai representar uma economia muito grande para o pequeno produtor”, explica o bolsista Santo Sandrin Silva Júnior. “Também será importante para o ambiente, pois estaremos utilizando o inimigo natural da cigarrinha”.
Trata-se da “cigarrinha”, que na região de Tangará da Serra tem causado prejuízos aos produtores. Graças à pesquisa, será possível levantar a população de cigarrinhas da região e testar a eficácia de quatro tipos de fungos no combate à praga. A experiência poderá dar origem, no longo prazo, a um tipo de defensivo natural muito mais eficaz que os utilizados atualmente, que permitirá o controle biológico da praga.
De acordo com a coordenadora da pesquisa de levantamento populacional da cigarrinha, professora Mônica Barbosa Pereira, do Departamento de Agronomia da universidade, foram coletados fungos de 40 regiões diferentes, com características genéticas diferenciadas. Destes, quatro serão testados e comparados com os que já são utilizados no mercado pela usina da cana Itamaraty – uma das maiores do país, instalada na região - que são originários de São Paulo. “Queremos verificar se o fungo nativo, que está mais adaptado às condições de clima e umidade da região, é mais eficaz que o trazido de outras regiões”, explica ela.
A região conta com uma área de 90 mil hectares de cana-de-açúcar. Com o ataque da cigarrinha, a cana fica oca e fina, e o nível da produção reduz-se drasticamente. Já a pastagem tem a sua parte aérea (que fica fora da terra) toda seca por causa da praga.
Não há dados oficiais sobre a população de cigarrinhas no Estado, mas, segundo a pesquisadora, a incidência é muito grande. Ela explica que na área onde estão sendo feitos os testes – uma fazenda de seis mil hectares onde não são utilizados agrotóxicos – a incidência na cana-de-açúcar é de 20 cigarrinhas para cada metro linear; e na pastagem a medida é de 50 cigarrinhas por metro quadrado.
A pesquisa conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), que repassou recursos para a melhoria das condições do laboratório. De acordo com Mônica, os recursos foram usados para a compra de uma estufa e incubadora e uma casa de vegetação usada para a produção de mudas. “Sem esse financiamento, nós não teríamos chegado aos resultados que já temos hoje”, observou ela, destacando que as condições de trabalho são difíceis, já que existe apenas um laboratório para vários cursos.
TESTAGEM - A etapa de testagem dos fungos é coordenada pela pesquisadora Patrícia Vieira Tiago, do departamento de Biologia. Nos testes, são observadas, entre outras coisas, a capacidade que cada um dos diferentes fungos tem de se reproduzir e desenvolver. Os bolsistas de pesquisa que trabalham nos projetos explicam que a pesquisa visa conseguir realizar o controle biológico da cigarrinha, que tem muitas vantagens tanto econômicas quanto ambientais. “Tem importância econômica porque vai representar uma economia muito grande para o pequeno produtor”, explica o bolsista Santo Sandrin Silva Júnior. “Também será importante para o ambiente, pois estaremos utilizando o inimigo natural da cigarrinha”.
Fonte:
Da Assessoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343436/visualizar/
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