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Talabani defende presença de tropas estrangeiras no Iraque
O presidente do Iraque, Jalal Talabani, defendeu a presença das tropas da coalizão liderada pelos EUA em seu país, informou nesta terça-feira o jornal árabe internacional Al-Hayat.
"Gostaria de esclarecer dois pontos: primeiro, a presença de tropas estrangeiras no Iraque não significa uma ocupação e nos opusemos à resolução do Conselho de Segurança (da ONU) que qualificava a permanência de forças estrangeiras como uma ocupação", disse Talabani em entrevista ao diário. "Segundo, a presença de tropas estrangeiras em vários Estados do mundo não é uma violação da soberania dos países." As forças da coalizão somam atualmente em torno de 150 mil soldados, dos quais 135 mil são americanos. O presidente criticou, além disso, alguns meios de comunicação árabes que se mostram compreensivos com a atual onda de violência no Iraque.
Talabani, primeiro presidente curdo desse país de maioria árabe, afirmou que "nem todos os membros iraquianos do partido Baath (anterior partido governista) são criminosos como (o ex-presidente iraquiano, Saddam) Hussein (...) Houve vários baathistas iraquianos que lutaram conosco e que foram mártires como nós".
"É preciso diferenciar os criminosos de Saddam, que têm as mãos manchadas de sangue, e que devem ser submetidos a julgamento, dos que lutam contra o regime de Saddam", disse o presidente interino iraquiano.
"Gostaria de esclarecer dois pontos: primeiro, a presença de tropas estrangeiras no Iraque não significa uma ocupação e nos opusemos à resolução do Conselho de Segurança (da ONU) que qualificava a permanência de forças estrangeiras como uma ocupação", disse Talabani em entrevista ao diário. "Segundo, a presença de tropas estrangeiras em vários Estados do mundo não é uma violação da soberania dos países." As forças da coalizão somam atualmente em torno de 150 mil soldados, dos quais 135 mil são americanos. O presidente criticou, além disso, alguns meios de comunicação árabes que se mostram compreensivos com a atual onda de violência no Iraque.
Talabani, primeiro presidente curdo desse país de maioria árabe, afirmou que "nem todos os membros iraquianos do partido Baath (anterior partido governista) são criminosos como (o ex-presidente iraquiano, Saddam) Hussein (...) Houve vários baathistas iraquianos que lutaram conosco e que foram mártires como nós".
"É preciso diferenciar os criminosos de Saddam, que têm as mãos manchadas de sangue, e que devem ser submetidos a julgamento, dos que lutam contra o regime de Saddam", disse o presidente interino iraquiano.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343438/visualizar/
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