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Japão: segurança é criticada após desastre de trem
Um segundo descarrilamento de trem no Japão, menos de 24 depois da catástrofe da véspera que matou 73 pessoas e deixou 442 feridos, deu novos elementos à polêmica da véspera sobre a ineficiência das normas de segurança japonesas.
Um trem expresso bateu em um caminhão, nesta terça-feira à tarde, em uma passagem de nível na região de Ibaraki, ao nordeste do país, provocando o descarrilamento do primeiro vagão do comboio, segundo a companhia JR East. A coalizão não provocou feridos entre os passageiros.
O acidente desta terça-feira aconteceu 24 horas após um outro trem com 580 passageiros se chocar contra um edifício residencial em Amagasaki, no subúrbio de Osaka, provocando pelo menos 73 mortos e 442 feridos, de acordo com o último balanço oficial da polícia.
Segundo as equipes de socorro, pode haver ainda vítimas cobertas pelos destroços do trem. Pelo menos três feridos foram salvos nas primeiras horas desta terça-feira, de acordo com os bombeiros.
Vários corpos foram retirados dos escombros durante a noite. Sob uma fina chuva, as equipes de socorro continuavam procurando vítimas nesta terça-feira.
Enormes gruas moviam cuidadosamente os vagões esmagados e encravados contra o prédio localizado ao lado da linha de ferro. Um ginásio foi improvisado como necrotério. Muitos corpos estão muito desfigurados para serem identificados com facilidade.
Até o momento são desconhecidas as causas do acidente, mas as autoridades suspeitam que o jovem maquinista entrou na curva do local em velocidade excessiva. A polícia visitou nesta terça-feira a sede da companhia ferroviária West Japan Railways (JR West) em Osaka devido à investigação.
As famílias das vítimas destacaram a responsabilidade de JR West, mesmo lembrando que o Japão tem uma rede ferroviária considerada uma das mais seguras do mundo, que transporta diariamente 60 milhões de pessoas.
O jornal conservador Yomiuri Shimbun questiona se a privatização da JR West no ano passado não provocou algum tipo de negligência na tentativa de reduzir custos.
O maquinista, Ryujiro Takami, 23 anos, tinha apenas 11 meses de experiência no posto e recebera advertências após queixas de passageiros. De acordo com testemunhas, o trem estava atrasado, não parara em uma estação e viajava muito mais rápido do que de costume.
Esta é a pior catástrofe ferroviária no Japão desde novembro de 1963, quando 160 passageiros morreram em um choque de trens em Yokohama, perto de Tóquio. O desastre de segunda-feira provocou novos questionamentos sobre a confiabilidade das ferrovias do país e sobre a tecnologia empregada.
Um trem expresso bateu em um caminhão, nesta terça-feira à tarde, em uma passagem de nível na região de Ibaraki, ao nordeste do país, provocando o descarrilamento do primeiro vagão do comboio, segundo a companhia JR East. A coalizão não provocou feridos entre os passageiros.
O acidente desta terça-feira aconteceu 24 horas após um outro trem com 580 passageiros se chocar contra um edifício residencial em Amagasaki, no subúrbio de Osaka, provocando pelo menos 73 mortos e 442 feridos, de acordo com o último balanço oficial da polícia.
Segundo as equipes de socorro, pode haver ainda vítimas cobertas pelos destroços do trem. Pelo menos três feridos foram salvos nas primeiras horas desta terça-feira, de acordo com os bombeiros.
Vários corpos foram retirados dos escombros durante a noite. Sob uma fina chuva, as equipes de socorro continuavam procurando vítimas nesta terça-feira.
Enormes gruas moviam cuidadosamente os vagões esmagados e encravados contra o prédio localizado ao lado da linha de ferro. Um ginásio foi improvisado como necrotério. Muitos corpos estão muito desfigurados para serem identificados com facilidade.
Até o momento são desconhecidas as causas do acidente, mas as autoridades suspeitam que o jovem maquinista entrou na curva do local em velocidade excessiva. A polícia visitou nesta terça-feira a sede da companhia ferroviária West Japan Railways (JR West) em Osaka devido à investigação.
As famílias das vítimas destacaram a responsabilidade de JR West, mesmo lembrando que o Japão tem uma rede ferroviária considerada uma das mais seguras do mundo, que transporta diariamente 60 milhões de pessoas.
O jornal conservador Yomiuri Shimbun questiona se a privatização da JR West no ano passado não provocou algum tipo de negligência na tentativa de reduzir custos.
O maquinista, Ryujiro Takami, 23 anos, tinha apenas 11 meses de experiência no posto e recebera advertências após queixas de passageiros. De acordo com testemunhas, o trem estava atrasado, não parara em uma estação e viajava muito mais rápido do que de costume.
Esta é a pior catástrofe ferroviária no Japão desde novembro de 1963, quando 160 passageiros morreram em um choque de trens em Yokohama, perto de Tóquio. O desastre de segunda-feira provocou novos questionamentos sobre a confiabilidade das ferrovias do país e sobre a tecnologia empregada.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343441/visualizar/
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