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Fórum quer EIA-Rima para o traçado da ferrovia até Cuiabá
A novela da construção dos trilhos da Ferronorte até Cuiabá ganhou ontem um novo capítulo. Em reunião na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), o Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá decidiu solicitar audiência com o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Guido Mantega, para mostrar a importância da Ferronorte como fator de desenvolvimento e integração regional. Mais do que isto, o fórum vai propor que parte dos recursos solicitados pelo BNDES (acionista majoritário da Ferronorte) e Brasilprev, no montante de R$ 1,2 bilhão, contemplem a realização do EIA-Rima (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental) para a implantação do traçado original da ferrovia, no trecho Mineirinho (município de Rondonópolis) a Cuiabá, numa extensão de 210 quilômetros.
“Vamos levar ao presidente do BNDES as informações sobre a questão do traçado da ferrovia e mostrar a necessidade de retomada urgente das obras”, disse o coordenador do Fórum Pró-ferrovia, vereador Francisco Vuolo, que ontem apresentou documentos sobre a situação da Ferronorte após a entrada efetiva do BNDES no bolo acionário da Brasil Ferrovias, holding que opera as concessionárias Ferronorte, Ferroban e Novoeste.
Os documentos foram elaborados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres e compõem o resultado da audiência pública ocorrida no dia 22 de abril.
De acordo com a ANTT, com a inserção do BNDES na nova composição societária, o banco passou a ser o acionista majoritário da Brasil Ferrovias. Antes, o principal acionista era o Brasilprev, que detinha 26,77% das ações, e a Funcef, com 22,42%. Com a chegada do BNDES, o banco passa a ser o maior acionista da holding, com participação entre 47 e 49%. A Brasilprev a Funcef vão ficar com 20,81%.
Na avaliação de Francisco Vuolo, apesar da entrada do banco apresentar aspectos positivos, a ampliação da malha ferroviária não será priorizada em sua operação. “Ao contrário, a previsão é de que R$ 1,2 bilhões sejam destinados somente para o equacionamento de dívidas de terceiros, pagamento de parcelas de arrendamento e de concessão de suas controladoras”, afirmou.
Vuolo advertiu que, em virtude disso, o avanço da construção da ferrovia até Cuiabá continua indefinido.
“Vamos levar ao presidente do BNDES as informações sobre a questão do traçado da ferrovia e mostrar a necessidade de retomada urgente das obras”, disse o coordenador do Fórum Pró-ferrovia, vereador Francisco Vuolo, que ontem apresentou documentos sobre a situação da Ferronorte após a entrada efetiva do BNDES no bolo acionário da Brasil Ferrovias, holding que opera as concessionárias Ferronorte, Ferroban e Novoeste.
Os documentos foram elaborados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres e compõem o resultado da audiência pública ocorrida no dia 22 de abril.
De acordo com a ANTT, com a inserção do BNDES na nova composição societária, o banco passou a ser o acionista majoritário da Brasil Ferrovias. Antes, o principal acionista era o Brasilprev, que detinha 26,77% das ações, e a Funcef, com 22,42%. Com a chegada do BNDES, o banco passa a ser o maior acionista da holding, com participação entre 47 e 49%. A Brasilprev a Funcef vão ficar com 20,81%.
Na avaliação de Francisco Vuolo, apesar da entrada do banco apresentar aspectos positivos, a ampliação da malha ferroviária não será priorizada em sua operação. “Ao contrário, a previsão é de que R$ 1,2 bilhões sejam destinados somente para o equacionamento de dívidas de terceiros, pagamento de parcelas de arrendamento e de concessão de suas controladoras”, afirmou.
Vuolo advertiu que, em virtude disso, o avanço da construção da ferrovia até Cuiabá continua indefinido.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343512/visualizar/
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