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Cidades/Geral
Terça - 26 de Abril de 2005 às 07:15

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Além de poder resgatar os US$ 500 mil depositados em uma agência do Deustche Bank em Genebra, na Suíça, Alair espera ficar mais rico: irá processar o banco por ter passado informações sobre sua conta ao Ministério Público da Suíça. “Vou pedir uma indenização milionária”, anunciou. Segundo ele, não havia ordem judicial determinando a quebra do sigilo bancário.

De acordo com o delegado, o montante era resultado da venda de duas casas e de uma poupança acumulada ao longo de anos. A alta soma aliada à amizade com João Arcanjo Ribeiro levantou suspeitas. O dinheiro não havia sido declarado à Receita Federal. Isso só foi feito posteriormente, por meio de declarações retificadoras. Mesmo assim, foi condenado a três anos e nove meses por crime contra o sistema financeiro (deixar de declarar) e a sete anos e um mês por lavagem de dinheiro e associação com organização criminosa.

A defesa recorreu ao Tribunal Regional Federal. “Um só modo de agir não pode servir de base para a prática de dois crimes, ou seja, a remessa e a manutenção em depósito no exterior constitui crime contra o sistema financeiro nacional, mas não há lavagem de dinheiro nesse só ato. Esta ocorreria se o dinheiro sujo fosse convertido em lícito legal, ou seja, se o acusado adquirisse propriedades e bens, pagasse dívidas, constituísse empresas”, diz um trecho do acórdão do TRF.




Fonte: Diário da Serra

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