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Propostas de compras na Agrishow caem 82%
O Sistema Agrishow, que congrega as quatro maiores feiras do agronegócio do país, aponta um índice 82,15% menor de propostas de comercialização em máquinas e equipamentos agrícolas durante a Agrishow Cerrado 2005. Enquanto no ano passado a feira obteve R$ 1,4 bilhão em propostas para esses produtos, nesta edição foram computados R$ 250 milhões. O balanço prévio das vendas efetivadas durante a feira divulgado pelos organizadores confirma a queda: em 2004 foram R$ 600 milhões em negócios consolidados no evento, enquanto este ano caiu para R$ 300 milhões.
Do total de máquinas e implementos vendidos, de acordo com o gerente geral do Sistema Agrishow, Odilão Batista Teixeira, de R$ 10 milhões a R$ 12 milhões estão vinculados à aquisição de utilitários e picapes e outros R$ 30 milhões à compra de insumos, como fertilizantes e agrotóxicos. A feira ocorreu entre os dias 19 e 23, em Rondonópolis.
Apesar da drástica redução, a expectativa é de que o número de negócios consolidados com a aprovação das propostas supere a edição anterior, quando cerca de 20% das propostas foram consolidadas. Segundo Teixeira, o prognóstico advém do perfil do produtor rural nesta safra que, diante da crise, está mais cauteloso antes de consolidar novas aquisições.
Diante disso, Teixeira afirma que os produtores estão mais conscientes do poder de compra e estão se restringindo apenas à compra do que é realmente necessário de imediato. Em paralelo, ele frisa que os agentes financeiros estão mais rigorosos na avaliação das propostas nesta safra e exigindo mais garantias do produtor, fator que acaba selecionando os produtores com maior aporte de investimentos próprios.
Apesar do panorama de dificuldades, incluindo a quebra de safra, a variação cambial e a queda dos preços das commodities agrícolas no mercado internacional, segundo Teixeira, esse é o momento certo para o agricultor e pecuarista investirem para superar a crise. "Quando as coisas estão difíceis é que se precisa melhorar em produtividade para colher mais e melhor".
Do total de máquinas e implementos vendidos, de acordo com o gerente geral do Sistema Agrishow, Odilão Batista Teixeira, de R$ 10 milhões a R$ 12 milhões estão vinculados à aquisição de utilitários e picapes e outros R$ 30 milhões à compra de insumos, como fertilizantes e agrotóxicos. A feira ocorreu entre os dias 19 e 23, em Rondonópolis.
Apesar da drástica redução, a expectativa é de que o número de negócios consolidados com a aprovação das propostas supere a edição anterior, quando cerca de 20% das propostas foram consolidadas. Segundo Teixeira, o prognóstico advém do perfil do produtor rural nesta safra que, diante da crise, está mais cauteloso antes de consolidar novas aquisições.
Diante disso, Teixeira afirma que os produtores estão mais conscientes do poder de compra e estão se restringindo apenas à compra do que é realmente necessário de imediato. Em paralelo, ele frisa que os agentes financeiros estão mais rigorosos na avaliação das propostas nesta safra e exigindo mais garantias do produtor, fator que acaba selecionando os produtores com maior aporte de investimentos próprios.
Apesar do panorama de dificuldades, incluindo a quebra de safra, a variação cambial e a queda dos preços das commodities agrícolas no mercado internacional, segundo Teixeira, esse é o momento certo para o agricultor e pecuarista investirem para superar a crise. "Quando as coisas estão difíceis é que se precisa melhorar em produtividade para colher mais e melhor".
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343521/visualizar/
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