Repórter News - reporternews.com.br
Diagmed cobrava 17% de ICMS
A empresa Diagmed, de acordo com a investigação policial, cobrava do Estado até mesmo o valor de 17% de ICMS sobre medicamentos de alto custo, que, por lei, são isentos.
"O preço que era vendido ao Estado era o valor máximo que se podia chegar ao consumidor", explicou a delegada Alana Cardoso.
Conforme ela, durante 6 meses a SES realizou dez compras junto à Diagmed no primeiro semestre de 2003, no valor total de R$ 6,507 mi. Desse valor, R$ 2,229 mi poderiam ter sido economizados se todo o processo de compra não tivesse sido fraudado em 34%.
Para comprovar a participação da Med Commerce e da Milênio nas fraudes, as delegadas foram até fabricantes de medicamentos como a Roche, Pfizer e Novartis. Elas comprovaram que nenhuma das fabricantes possuía conivência com o esquema. "Esses fabricantes também foram atingidos, pois documentos com os nomes deles foram emitidos", completou a delegada Alana, que, junto com Maria Alice, esteve em São Paulo, onde estão sediados os laboratórios.
Segundo a Polícia, a Med Commerce e a Milênio na verdade pertencem a um só dono mas utilizam o nome de terceiros como se fossem reais proprietários.
O advogado da empresa Med Commerce, Ney Moura Teles, de Goiânia, informou que chegaria a Cuiabá na noite de ontem para acompanhar a abertura de documentos apreendidos na empresa. "Desconhecemos ainda o teor completo das investigações. Mas adianto que a empresa não praticou fraudes", disse.
A reportagem entrou em contato pelo telefone com o escritório do advogado da Milênio, Roberto Campos, deixou recado sobre o assunto, mas não recebeu retorno da ligação.(PN)
"O preço que era vendido ao Estado era o valor máximo que se podia chegar ao consumidor", explicou a delegada Alana Cardoso.
Conforme ela, durante 6 meses a SES realizou dez compras junto à Diagmed no primeiro semestre de 2003, no valor total de R$ 6,507 mi. Desse valor, R$ 2,229 mi poderiam ter sido economizados se todo o processo de compra não tivesse sido fraudado em 34%.
Para comprovar a participação da Med Commerce e da Milênio nas fraudes, as delegadas foram até fabricantes de medicamentos como a Roche, Pfizer e Novartis. Elas comprovaram que nenhuma das fabricantes possuía conivência com o esquema. "Esses fabricantes também foram atingidos, pois documentos com os nomes deles foram emitidos", completou a delegada Alana, que, junto com Maria Alice, esteve em São Paulo, onde estão sediados os laboratórios.
Segundo a Polícia, a Med Commerce e a Milênio na verdade pertencem a um só dono mas utilizam o nome de terceiros como se fossem reais proprietários.
O advogado da empresa Med Commerce, Ney Moura Teles, de Goiânia, informou que chegaria a Cuiabá na noite de ontem para acompanhar a abertura de documentos apreendidos na empresa. "Desconhecemos ainda o teor completo das investigações. Mas adianto que a empresa não praticou fraudes", disse.
A reportagem entrou em contato pelo telefone com o escritório do advogado da Milênio, Roberto Campos, deixou recado sobre o assunto, mas não recebeu retorno da ligação.(PN)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343525/visualizar/
Comentários