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Alguns suspeitos por chacina podem ser inocentados
Rio de Janeiro - A polícia já admite a possibilidade de que parte dos 12 PMs suspeitos de participar da chacina da Baixada Fluminense seja inocentada ao fim das investigações. Foi o que disse nesta segunda-feira o delegado Roberto Cardoso, da 58.ª Delegacia Policial (Posse). "Pode ser que os álibis de alguns sejam confirmados. Ainda estamos ouvindo depoimentos", explicou. A chacina aconteceu em 31 de março e deixou 29 mortos em Queimados e na Posse.
O promotor Marcelo Muniz informou que o Ministério Público deverá oferecer denúncia apenas contra alguns dos 12 suspeitos. Já o delegado Rômulo Vieira, da Delegacia de Homicídios da Baixada, disse que vai pedir a prisão preventiva de policiais que já estão presos temporariamente, mas não disse quantos dos suspeitos serão incluídos no pedido. Ele fará isso após concluir o inquérito, o que espera fazer até o início da semana que vem.
Nesta segunda, a polícia encontrou mais um carro que, de acordo com o relato de testemunhas, tem as mesmas características de um veículo usado para suprimir provas da chacina. O Vectra branco foi apreendido na casa do sargento Ronaldo César Neves, do 17.º Batalhão (Ilha do Governador). O sargento disse que comprou o veículo em 15 de abril, supostamente do advogado do cabo Marcos Siqueira Costa, do 20.º Batalhão (Mesquita). Siqueira é um dos indiciados pela chacina. Na casa do sargento, a polícia apreendeu também uma pistola calibre 380, que será periciada.
Parentes em Brasília - Na manhã desta terça, uma caravana com 40 parentes de vítimas da chacina da Baixada Fluminense chega a Brasília a fim de pedir a autoridades federais a permanência dos policiais militares suspeitos do crime na cadeia. Alguns deles vêm recebendo ameaças e temem que os PMs sejam liberados e cometam mais assassinatos.
"Queremos todos eles julgados e condenados. Se voltarem para as ruas, correremos risco de vida", disse um mecânico de 28 anos, que perdeu um irmão. O grupo, que viajou de ônibus, com a ajuda da prefeitura de Queimados, deverá permanecer dois dias em Brasília. Os familiares esperam ser recebidos pelo presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, e pelo ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
A intenção é pedir a Cavalcanti urgência na votação para a realização do referendo pela proibição da venda de armas no país e ainda a aprovação do Fundo de Assistência às Vítimas de Crimes e Violência, para indenizar parentes de pessoas assassinadas.
A Thomaz Bastos, eles vão solicitar a criação de uma força-tarefa para deter os grupos de extermínio que atuam na Baixada. Querem também a proteção para testemunhas da matança. Os parentes irão propor ainda que sejam oferecidos aos policiais da região cursos de requalificação.
O promotor Marcelo Muniz informou que o Ministério Público deverá oferecer denúncia apenas contra alguns dos 12 suspeitos. Já o delegado Rômulo Vieira, da Delegacia de Homicídios da Baixada, disse que vai pedir a prisão preventiva de policiais que já estão presos temporariamente, mas não disse quantos dos suspeitos serão incluídos no pedido. Ele fará isso após concluir o inquérito, o que espera fazer até o início da semana que vem.
Nesta segunda, a polícia encontrou mais um carro que, de acordo com o relato de testemunhas, tem as mesmas características de um veículo usado para suprimir provas da chacina. O Vectra branco foi apreendido na casa do sargento Ronaldo César Neves, do 17.º Batalhão (Ilha do Governador). O sargento disse que comprou o veículo em 15 de abril, supostamente do advogado do cabo Marcos Siqueira Costa, do 20.º Batalhão (Mesquita). Siqueira é um dos indiciados pela chacina. Na casa do sargento, a polícia apreendeu também uma pistola calibre 380, que será periciada.
Parentes em Brasília - Na manhã desta terça, uma caravana com 40 parentes de vítimas da chacina da Baixada Fluminense chega a Brasília a fim de pedir a autoridades federais a permanência dos policiais militares suspeitos do crime na cadeia. Alguns deles vêm recebendo ameaças e temem que os PMs sejam liberados e cometam mais assassinatos.
"Queremos todos eles julgados e condenados. Se voltarem para as ruas, correremos risco de vida", disse um mecânico de 28 anos, que perdeu um irmão. O grupo, que viajou de ônibus, com a ajuda da prefeitura de Queimados, deverá permanecer dois dias em Brasília. Os familiares esperam ser recebidos pelo presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, e pelo ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
A intenção é pedir a Cavalcanti urgência na votação para a realização do referendo pela proibição da venda de armas no país e ainda a aprovação do Fundo de Assistência às Vítimas de Crimes e Violência, para indenizar parentes de pessoas assassinadas.
A Thomaz Bastos, eles vão solicitar a criação de uma força-tarefa para deter os grupos de extermínio que atuam na Baixada. Querem também a proteção para testemunhas da matança. Os parentes irão propor ainda que sejam oferecidos aos policiais da região cursos de requalificação.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343571/visualizar/
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