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Rice inicia no Brasil visita por quatro países latino-americanos
A secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, começará amanhã pelo Brasil uma viagem que a levará a quatro países da América Latina com o objetivo de alentar as reformas democráticas, o aumento do comércio e a luta contra a pobreza.
Rice visitará Brasil, El Salvador, Colômbia e Chile, país onde assistirá à reunião de ministros da Comunidade de Democracias, um fórum de mais de 100 nações que promove a democracia e a liberdade no mundo.
A viagem acontece em um momento-chave para a região, uma semana antes da eleição do novo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), prevista para 2 de maio em Washington, e poucos dias depois da destituição do presidente equatoriano Lucio Gutiérrez.
O porta-voz do Departamento de Estado americano, Adam Ereli, indicou, no entanto, que tanto a situação no Equador como na Venezuela -um dos países que preocupam Washington- serão abordadas apenas em termos gerais.
Em declarações prévias feitas em reunião com diretores de jornais americanos, Rice afirmou que, na América Latina, os EUA encaram "os desafios complementares de ajudar para impulsionar a democracia e aliviar a pobreza".
"Os líderes que são escolhidos democraticamente têm a obrigação de governar democraticamente", declarou a secretária de Estado, que ressaltou que na região há "desafios e oportunidades interessantes".
"Devemos fazer tudo para garantir que os países que tomam as decisões difíceis e empreendem o trabalho duro de se unir ao mundo livre tornam realidade as grandes esperanças de seus cidadãos", indicou.
Neste sentido, defendeu a necessidade de medidas que permitam a governabilidade, a luta contra a corrupção e o desenvolvimento do potencial humano dos distintos países.
Se estas questões centrarão a participação de Rice na reunião de ministros no Chile, no Brasil a secretária de Estado analisará, segundo Ereli, como os Estados Unidos podem colaborar com "um dos principais protagonistas da região e do mundo inteiro" ante os desafios que têm.
Rice abordará com as autoridades brasileiras, entre outras questões, as aspirações americanas para criar uma área de livre comércio em todo o continente e a atuação da força multinacional de paz no Haiti, da qual participam tropas brasileiras, entre outras.
Na Colômbia, o assunto dominante será o acordo de livre comércio com os países andinos, acrescentou o porta-voz do Departamento de Estado.
Rice e as autoridades colombianas abordarão a luta contra o terrorismo e a iniciativa contra a droga conhecida como Plano Colômbia, a cujos projetos sociais o governo dos EUA aportou cerca de 300 milhões de dólares.
Em El Salvador, segundo explicou Ereli, o objetivo da secretária de Estado é expressar o apoio americano ao único país centro-americano que na atualidade tem tropas no Iraque e que estabeleceu "instituições democráticas vibrantes e dinâmicas" depois da guerra civil dos anos oitenta.
O acordo de livre comércio que os EUA negociam com os países centro-americanos e a República Dominicana também será debatido nas conversas de Rice com os dignatários salvadorenhos.
A viagem de Rice é a segunda visita que a secretária de Estado faz à América Latina desde sua chegada ao cargo há três meses.
A chefe da diplomacia americana já visitou México em 10 de março, em uma viagem na qual tratou com as autoridades desse país a situação da segurança fronteiriça e a migração.
A secretária de Estado tem previsto participar, além disso, da assembléia da Organização dos Estados Americanos (OEA), que se realizará entre os dias 5 e 8 de junho em Fort Lauderdale (EUA).
Rice visitará Brasil, El Salvador, Colômbia e Chile, país onde assistirá à reunião de ministros da Comunidade de Democracias, um fórum de mais de 100 nações que promove a democracia e a liberdade no mundo.
A viagem acontece em um momento-chave para a região, uma semana antes da eleição do novo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), prevista para 2 de maio em Washington, e poucos dias depois da destituição do presidente equatoriano Lucio Gutiérrez.
O porta-voz do Departamento de Estado americano, Adam Ereli, indicou, no entanto, que tanto a situação no Equador como na Venezuela -um dos países que preocupam Washington- serão abordadas apenas em termos gerais.
Em declarações prévias feitas em reunião com diretores de jornais americanos, Rice afirmou que, na América Latina, os EUA encaram "os desafios complementares de ajudar para impulsionar a democracia e aliviar a pobreza".
"Os líderes que são escolhidos democraticamente têm a obrigação de governar democraticamente", declarou a secretária de Estado, que ressaltou que na região há "desafios e oportunidades interessantes".
"Devemos fazer tudo para garantir que os países que tomam as decisões difíceis e empreendem o trabalho duro de se unir ao mundo livre tornam realidade as grandes esperanças de seus cidadãos", indicou.
Neste sentido, defendeu a necessidade de medidas que permitam a governabilidade, a luta contra a corrupção e o desenvolvimento do potencial humano dos distintos países.
Se estas questões centrarão a participação de Rice na reunião de ministros no Chile, no Brasil a secretária de Estado analisará, segundo Ereli, como os Estados Unidos podem colaborar com "um dos principais protagonistas da região e do mundo inteiro" ante os desafios que têm.
Rice abordará com as autoridades brasileiras, entre outras questões, as aspirações americanas para criar uma área de livre comércio em todo o continente e a atuação da força multinacional de paz no Haiti, da qual participam tropas brasileiras, entre outras.
Na Colômbia, o assunto dominante será o acordo de livre comércio com os países andinos, acrescentou o porta-voz do Departamento de Estado.
Rice e as autoridades colombianas abordarão a luta contra o terrorismo e a iniciativa contra a droga conhecida como Plano Colômbia, a cujos projetos sociais o governo dos EUA aportou cerca de 300 milhões de dólares.
Em El Salvador, segundo explicou Ereli, o objetivo da secretária de Estado é expressar o apoio americano ao único país centro-americano que na atualidade tem tropas no Iraque e que estabeleceu "instituições democráticas vibrantes e dinâmicas" depois da guerra civil dos anos oitenta.
O acordo de livre comércio que os EUA negociam com os países centro-americanos e a República Dominicana também será debatido nas conversas de Rice com os dignatários salvadorenhos.
A viagem de Rice é a segunda visita que a secretária de Estado faz à América Latina desde sua chegada ao cargo há três meses.
A chefe da diplomacia americana já visitou México em 10 de março, em uma viagem na qual tratou com as autoridades desse país a situação da segurança fronteiriça e a migração.
A secretária de Estado tem previsto participar, além disso, da assembléia da Organização dos Estados Americanos (OEA), que se realizará entre os dias 5 e 8 de junho em Fort Lauderdale (EUA).
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343608/visualizar/
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