Amostras de vírus mortal são destruídas em Beirute

As últimas amostras perdidas de uma cepa mortal do vírus da gripe, enviadas por engano para laboratórios estrangeiros por um instituto americano, foram destruídas hoje em um laboratório da Universidade Americana de Beirute (UAB), informou uma fonte da entidade. As amostras foram encontradas na quarta-feira passada no Aeroporto Internacional de Beirute, no Líbano.

O departamento de patologia da UAB informou em um comunicado que as amostras foram destruídas em coordenação com o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde, em linha com as leis internacionais de proteção da saúde pública.

Laboratórios de 19 países receberam as amostras do vírus H2N2 da gripe asiática enviadas pelo Colégio de Patologistas Americanos (CPA), provocando um alerta global neste mês e uma operação de busca pelos kits de exame.

Os Estados Unidos são agora o único país que ainda precisa completar formalmente a operação maciça para rastrear e destruir as amostras do vírus da gripe H2N2 enviados para cerca de 4,5 mil laboratórios.

A cepa é similar ao do vírus da gripe de 1957, que matou até quatro milhões de pessoas em todo o mundo no fim dos anos 50, e não deveria ter sido enviada em kits de exame de rotina para agentes patogênicos, segundo a OMS.