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Armênios pedem reconhecimento de genocídio de 1915
Milhares de habitantes da Armênia celebram neste domingo o 90º aniversário da matança massiva de armênios durante o Império Otomano e prometeram seguir pressionando para que a Turquia e o mundo admitam que houve um genocídio.
Com flores e bandeiras nas mãos, as pessoas caminharam pelas ruas da capital armênia até chegar ao monumento do monte Tsitsernakaberd, onde está sendo realizada a homenagem aos mortos.
Ainda hoje deve acontecer uma cerimônia ecumênica na Catedral de São Jorge de Ierevan, que será oficiada por representantes das igrejas ortodoxas de Assíria, Geórgia, Grécia, Rússia e Romênia, da Igreja Anglicana e da Confederação Européia de Igrejas.
Além da homenagem aos mortos, os armênios protestam para que seja reconhecido e condenado o genocídio perpetrado há 90 anos. "O reconhecimento e a condenação internacional do genocídio é uma meta que não apenas a Armênia deve alcançar", afirmou o presidente Robert Kocharian.
"A Armênia está pronta para manter relações normais com a Turquia. Entretanto, a política encorajada por Ankara está surpreendendo não apenas à Armênia, mas sim a todo o mundo", completou.
As autoridades otomanas começaram a perseguir intelectuais diplomáticos e outros armênios influentes de Istambul em 24 de abril de 1915, enquanto crescia a violência, especialmente nas regiões orientais do país.
Segundo o governo de Ierevan, 1,5 milhões de armênios morreram ou foram assassinados durante vários anos, como parte de uma campanha genocida para forçá-los a sair do leste da Turquia. "As graves conseqüências do genocídio são sentidas até hoje na vida do povo da Armênia e de toda a diáspora", sustentou Kocharian.
Ankara reconhece que muitos armênios morreram, mas sustenta que o número é exagerado e que, na realidade, eles faleceram devido à onda de violência durante o colapso do Império Otomano.
Com flores e bandeiras nas mãos, as pessoas caminharam pelas ruas da capital armênia até chegar ao monumento do monte Tsitsernakaberd, onde está sendo realizada a homenagem aos mortos.
Ainda hoje deve acontecer uma cerimônia ecumênica na Catedral de São Jorge de Ierevan, que será oficiada por representantes das igrejas ortodoxas de Assíria, Geórgia, Grécia, Rússia e Romênia, da Igreja Anglicana e da Confederação Européia de Igrejas.
Além da homenagem aos mortos, os armênios protestam para que seja reconhecido e condenado o genocídio perpetrado há 90 anos. "O reconhecimento e a condenação internacional do genocídio é uma meta que não apenas a Armênia deve alcançar", afirmou o presidente Robert Kocharian.
"A Armênia está pronta para manter relações normais com a Turquia. Entretanto, a política encorajada por Ankara está surpreendendo não apenas à Armênia, mas sim a todo o mundo", completou.
As autoridades otomanas começaram a perseguir intelectuais diplomáticos e outros armênios influentes de Istambul em 24 de abril de 1915, enquanto crescia a violência, especialmente nas regiões orientais do país.
Segundo o governo de Ierevan, 1,5 milhões de armênios morreram ou foram assassinados durante vários anos, como parte de uma campanha genocida para forçá-los a sair do leste da Turquia. "As graves conseqüências do genocídio são sentidas até hoje na vida do povo da Armênia e de toda a diáspora", sustentou Kocharian.
Ankara reconhece que muitos armênios morreram, mas sustenta que o número é exagerado e que, na realidade, eles faleceram devido à onda de violência durante o colapso do Império Otomano.
Fonte:
AP-EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343763/visualizar/
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