No Iraque, 18 são presos acusados de serem rebeldes

Dezoito supostos rebeldes, entre eles cinco egípcios e uma iraquiana, foram detidos em operações realizadas na sexta-feira pelas forças iraquianas e dos Estados Unidos em Bagdá e em Biji, informaram neste domingo fontes oficiais.

"Forças especiais americanas detiveram 13 terroristas em Bagdá, entre eles uma mulher", todos acusados de pertencer ao grupo do jordaniano Abu Musab al-Zarqawi, suposto líder da Al-Qaeda no Iraque, informou hoje o comando militar americano em um comunicado, sem dar mais detalhes.

O grupo de Al-Zarqawi, a Organização da Al-Qaeda para a Jihad (guerra santa) na Mesopotâmia, considerado a principal ameaça terrorista no Iraque, assumiu a autoria da maior parte dos atentados com carros-bomba que desde o ano passado mataram centenas de pessoas neste país árabe.

O Ministério iraquiano da Defesa anunciou hoje, em outro comunicado, a detenção de cinco supostos "terroristas" de nacionalidade egípcia em uma mesquita da cidade de Biji, cerca de 180 quilômetros ao norte da capital.

"As forças de segurança receberam a informação de que terroristas estrangeiros utilizam a citada mesquita como base para suas operações", afirma a nota.

As autoridades iraquianas e os militares americanos atribuem a maior parte das ações de violência no Iraque a "terroristas" estrangeiros que cruzam a fronteira para atacar as tropas americanas e as forças de segurança iraquianas.