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Famílias se manifestam por posse de terra
Ao menos 180 famílias reivindicam por uma área de aproximadamente 104 hectares, na Grande Morada da Serra, cujo local foi invadido por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) de Mato Grosso, no final do ano passado e retirados em fevereiro deste ano.
Numa manifestação realizada ontem, no bairro Aroeira, os trabalhadores ameaçaram retornar ao local, caso a Justiça não resolvesse logo o impasse sobre o verdadeiro proprietário da área, que seria Jorge Massanobu Kuroyanagi, segundo um dos líderes do movimento, Benedito Mariano dos Santos.
Conforme Benedito, Jorge teria apresentado à Justiça, documentos que não correspondem à mesma área invadida e sim de outra, localizada na região do bairro Três Barras. Para Benedito, Jorge não tem como provar que as terras pertencem a ele, por isso denuncia que, inclusive estariam sofrendo ameaças no acampamento improvisado, onde os integrantes se reúnem e fazem reuniões.
Na ocasião da invasão, segundo Benedito, os integrantes permaneceram por três meses e 20 dias no local, até que, por intermédio de uma liminar emitida por uma juíza de Várzea Grande, eles teriam sido expulsos da área.
Segundo relatos de Paulo Sérgio Souza, integrante do Movimento, há alguns dias atrás ele foi ameaçado no acampamento, montado à beira da rua principal do bairro Aroeira, e um dos homens, de acordo com ele, teria sido pago para pôr fogo no barraco onde ele mora com a mulher.
Na manhã deste sábado (23) , os integrantes do Movimento durante a manifestação, foram surpreendidos pela Polícia Militar, que chegou dizendo ter sido chamada para acalmar um tumulto na região. No entanto, os integrantes afirmaram que ‘jagunços do Jorge’ estariam armados próximo dali para inibi-los quanto à manifestação que segundo eles era pacífica.
A reivindicação da área, que de acordo com Manoel Brito, presidente da Associação dos Trabalhadores Sem Terra de Mato Grosso, encontra-se na Justiça, mas se Jorge provar que realmente é proprietário da área, os integrantes deixam a região. “Vamos denunciar na Justiça a ‘máfia do japonês’. Se a terra é realmente dele, porque então ele andou subornando alguns colegas nossos que passaram para o lado dele, por R$ 4 mil?”, denunciou Brito.
Verificação ainda não aconteceu
Segundo o lavrador Benedito Mariano dos Santos, com várias cópias de documentos nas mãos, ele protocolou na Prefeitura de Cuiabá em 11 de fevereiro deste ano uma solicitação cujo número do protocolo é 3442590, para que fosse feita uma avaliação da área e verificada a situação do imóvel. No entanto, destacou que até o momento nada foi feito.
Revoltado com a situação, Ercílio Fernandes da Rocha, presidente da Associação dos Sem-teto, diz que infelizmente o trabalhador tem que se submeter às invasões. “O Poder Público não dá oportunidade da casa própria para o trabalhador. Como uma pessoa que ganha um salário vai efetivar um cadastro na Caixa Econômica para conseguir uma casa? No mínimo tem que ganhar R$ 1 mil”, desabafou.
Das casas que foram derrubadas em fevereiro, somente um barraco que vem servindo de acampamento aos integrantes, permaneceu no local. No lugar são preparadas refeições e ele serve também para as reuniões. A maior parte das famílias, segundo os integrantes, foi para casas de outros familiares, estão nas ruas e outros pagando aluguel.
Numa manifestação realizada ontem, no bairro Aroeira, os trabalhadores ameaçaram retornar ao local, caso a Justiça não resolvesse logo o impasse sobre o verdadeiro proprietário da área, que seria Jorge Massanobu Kuroyanagi, segundo um dos líderes do movimento, Benedito Mariano dos Santos.
Conforme Benedito, Jorge teria apresentado à Justiça, documentos que não correspondem à mesma área invadida e sim de outra, localizada na região do bairro Três Barras. Para Benedito, Jorge não tem como provar que as terras pertencem a ele, por isso denuncia que, inclusive estariam sofrendo ameaças no acampamento improvisado, onde os integrantes se reúnem e fazem reuniões.
Na ocasião da invasão, segundo Benedito, os integrantes permaneceram por três meses e 20 dias no local, até que, por intermédio de uma liminar emitida por uma juíza de Várzea Grande, eles teriam sido expulsos da área.
Segundo relatos de Paulo Sérgio Souza, integrante do Movimento, há alguns dias atrás ele foi ameaçado no acampamento, montado à beira da rua principal do bairro Aroeira, e um dos homens, de acordo com ele, teria sido pago para pôr fogo no barraco onde ele mora com a mulher.
Na manhã deste sábado (23) , os integrantes do Movimento durante a manifestação, foram surpreendidos pela Polícia Militar, que chegou dizendo ter sido chamada para acalmar um tumulto na região. No entanto, os integrantes afirmaram que ‘jagunços do Jorge’ estariam armados próximo dali para inibi-los quanto à manifestação que segundo eles era pacífica.
A reivindicação da área, que de acordo com Manoel Brito, presidente da Associação dos Trabalhadores Sem Terra de Mato Grosso, encontra-se na Justiça, mas se Jorge provar que realmente é proprietário da área, os integrantes deixam a região. “Vamos denunciar na Justiça a ‘máfia do japonês’. Se a terra é realmente dele, porque então ele andou subornando alguns colegas nossos que passaram para o lado dele, por R$ 4 mil?”, denunciou Brito.
Verificação ainda não aconteceu
Segundo o lavrador Benedito Mariano dos Santos, com várias cópias de documentos nas mãos, ele protocolou na Prefeitura de Cuiabá em 11 de fevereiro deste ano uma solicitação cujo número do protocolo é 3442590, para que fosse feita uma avaliação da área e verificada a situação do imóvel. No entanto, destacou que até o momento nada foi feito.
Revoltado com a situação, Ercílio Fernandes da Rocha, presidente da Associação dos Sem-teto, diz que infelizmente o trabalhador tem que se submeter às invasões. “O Poder Público não dá oportunidade da casa própria para o trabalhador. Como uma pessoa que ganha um salário vai efetivar um cadastro na Caixa Econômica para conseguir uma casa? No mínimo tem que ganhar R$ 1 mil”, desabafou.
Das casas que foram derrubadas em fevereiro, somente um barraco que vem servindo de acampamento aos integrantes, permaneceu no local. No lugar são preparadas refeições e ele serve também para as reuniões. A maior parte das famílias, segundo os integrantes, foi para casas de outros familiares, estão nas ruas e outros pagando aluguel.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343777/visualizar/
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