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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Sábado - 23 de Abril de 2005 às 19:10

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Buenos Aires - O governo argentino estuda a possibilidade de emitir uma nova oferta para os credores que não aderiram à troca da dívida argentina, embora com um perdão maior em relação à proposta original, informou neste sábado o jornal Clarín.

De qualquer maneira, a publicação informou que a nova iniciativa começará a ser negociada depois das eleições legislativas previstas para o próximo mês de outubro na Argentina. A negociação aconteceria depois da negociação de refinanciamento com o Fundo Monetário Internacional (FMI) dos vencimentos que o país terá durante os próximos dois anos, que beiram os 10 bilhões de dólares.

Depois do fechamento da troca de dívida, em fevereiro passado, o governo argentino reiterou que não haverá uma nova abertura do processo, mas no Ministério da Economia se acredita que as negociações com os credores que não se somaram à primeira proposta começarão no fim deste ano, acrescentou o jornal. Como conseqüência da reestruturação lançada no início de 2005, o país obterá um perdão nominal de 65,4% de sua dívida em moratória.

Dos bônus em moratória - um total de 81,8 bilhões de dólares (63,097 bilhões de euros de hoje)-, a Argentina trocará 62,318 bilhões (48,070 bilhões de euros) por novos títulos no valor de 35,261 bilhões de dólares (27,199 bilhões de euros). Com isso, ficariam de fora do maior refinanciamento da história os bônus por 19,482 bilhões de dólares (15,027 bilhões de euros).

"Para negociar com estes credores, temos de ter recursos, e para isso precisamos contar com o máximo de refinanciamento possível de parte do FMI", explicaram fontes do Ministério da Economia à publicação. Por este motivo, a nova proposta pode depender do acordo que o Executivo argentino, liderado pelo presidente Néstor Kirchner, conseguir com o FMI.





Fonte: EFE

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