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Esquerda do PT lança Raul Pont à presidência do partido
São Paulo - Com o discurso de que o PT é mais amplo do que o governo e que, portanto, precisa ser mais autônomo, propositivo e crítico em relação à administração de Luiz Inácio Lula da Silva, a Democracia Socialista (DS), principal tendência de esquerda da sigla, lançou no início da tarde deste sábado, em São Paulo, o deputado gaúcho Raul Pont como candidato à presidência do partido.
"O governo federal é o nosso governo, mas precisamos encontrar um espaço correto entre dar sustentação ao governo Lula e, ao mesmo tempo, estar à frente, debatendo com a sociedade. Temos um equilíbrio a ser buscado", defendeu o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, único representante da corrente no governo federal.
No encontro, que reuniu cerca de 200 pessoas em um hotel da Capital, a principal ausência sentida foi a da prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, que até às 12h30 não havia participado das plenárias do grupo, que encerra amanhã suas discussões sobre os rumos da sigla.
O lançamento da candidatura de Pont, na avaliação de Rossetto, não pode ser interpretado como um gesto de oposição ao governo Lula. Na semana passada, porém, o ministro da Casa Civil, José Dirceu, chegou a fazer apelo para as correntes do partido que houvesse unidade em torno da candidatura do atual presidente da sigla e candidato à reeleição, José Genoino.
O pedido foi ignorado até mesmo pelo Movimento PT, corrente de centro, que vinha, até então, atuando em sintonia com o campo majoritário, de Genoino e Dirceu, e que detém cerca de 60% das vagas do Diretório Nacional da legenda.
No domingo passado, o Movimento PT lançou a deputada federal Maria do Rosário (RS) também como candidata ao comando do partido, cuja eleição está marcada para setembro.
Hoje Rossetto insistiu que o PT tem de ter uma agenda em relação ao governo. E defendeu a necessidade da realização da reforma política e do que chamou de atualização da agenda de desenvolvimento econômico e social.
Sem fazer críticas diretas a Genoino, Rossetto afirmou: "O PT não pode simplesmente homologar as decisões do governo. O presidente do partido não é um ministro", bradou, acrescentando que o momento é de realização de um debate "com menos adjetivos e mais substantivo".
Já oficializado candidato à presidência do PT pela DS, Pont destacou que vai procurar outras correntes da esquerda do partido para tentar conseguir apoio à sua disputa. O deputado gaúcho não descarta a possibilidade de abrir mão de sua candidatura para conseguir um consenso na esquerda. Além da DS, a Articulação de Esquerda e a Ação Popular Socialista (APS), estudam ter candidatos próprios para a presidência do PT.
"O governo federal é o nosso governo, mas precisamos encontrar um espaço correto entre dar sustentação ao governo Lula e, ao mesmo tempo, estar à frente, debatendo com a sociedade. Temos um equilíbrio a ser buscado", defendeu o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, único representante da corrente no governo federal.
No encontro, que reuniu cerca de 200 pessoas em um hotel da Capital, a principal ausência sentida foi a da prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, que até às 12h30 não havia participado das plenárias do grupo, que encerra amanhã suas discussões sobre os rumos da sigla.
O lançamento da candidatura de Pont, na avaliação de Rossetto, não pode ser interpretado como um gesto de oposição ao governo Lula. Na semana passada, porém, o ministro da Casa Civil, José Dirceu, chegou a fazer apelo para as correntes do partido que houvesse unidade em torno da candidatura do atual presidente da sigla e candidato à reeleição, José Genoino.
O pedido foi ignorado até mesmo pelo Movimento PT, corrente de centro, que vinha, até então, atuando em sintonia com o campo majoritário, de Genoino e Dirceu, e que detém cerca de 60% das vagas do Diretório Nacional da legenda.
No domingo passado, o Movimento PT lançou a deputada federal Maria do Rosário (RS) também como candidata ao comando do partido, cuja eleição está marcada para setembro.
Hoje Rossetto insistiu que o PT tem de ter uma agenda em relação ao governo. E defendeu a necessidade da realização da reforma política e do que chamou de atualização da agenda de desenvolvimento econômico e social.
Sem fazer críticas diretas a Genoino, Rossetto afirmou: "O PT não pode simplesmente homologar as decisões do governo. O presidente do partido não é um ministro", bradou, acrescentando que o momento é de realização de um debate "com menos adjetivos e mais substantivo".
Já oficializado candidato à presidência do PT pela DS, Pont destacou que vai procurar outras correntes da esquerda do partido para tentar conseguir apoio à sua disputa. O deputado gaúcho não descarta a possibilidade de abrir mão de sua candidatura para conseguir um consenso na esquerda. Além da DS, a Articulação de Esquerda e a Ação Popular Socialista (APS), estudam ter candidatos próprios para a presidência do PT.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343889/visualizar/
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