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Embaixador brasileiro diz que saída de Gutiérrez é iminente
O embaixador brasileiro em Quito, Sérgio Florêncio Sobrinho Pinheiro, afirmou neste sábado que o governo do Equador está prestes a expedir um salvo-conduto ao ex-presidente Lucio Gutiérrez, para que possa deixar o país e viajar ao Brasil, que já lhe concedeu asilo.
"Falta apenas uma última confirmação. Temos indicações muito positivas de que estamos muito próximos de conseguir o documento", afirmou o diplomata brasileiro, em entrevista por telefone à rede Globonews.
O Brasil concedeu asilo ao ex-presidente equatoriano na quarta-feira passada, depois que Lucio Gutiérrez se refugiou na embaixada brasileira em Quito. O lugar está cercado por manifestantes, que querem impedir que o presidente deposto deixe o Equador.
Os manifestantes afirmam que Gutiérrez tem que permanecer no Equador, já que está sendo processado por crimes como "repressão" e "abuso de autoridade".
"Nossa expectativa é de que o salvo-conduto seja expedido em poucas horas. Então poderemos finalizar este processo", acrescentou o embaixador brasileiro.
Pinheiro afirmou que o salvo-conduto será a garantia de que as autoridades equatorianas tomaram as medidas necessárias para assegurar que a ida de Gutiérrez da embaixada brasileira ao aeroporto possa ser realizada sem riscos para sua vida.
"São medidas de segurança que não podemos divulgar, mas que permitirão que Gutiérrez viage com tranqüilidade ao Brasil", explicou.
Pinheiro disse que após o pedido feito pelo governo brasileiro as autoridades equatorianas aumentaram as medidas de segurança em frente à embaixada, para impedir que os manifestantes tentem invadir o local.
Ontem à noite, Pinheiro foi impedido, por manifestantes que cercaram seu carro, de deixar a embaixada, quando se dirigia a um encontro com o novo chanceler equatoriano, Antonio Parreira, na sede do Ministério das Relações Exteriores.
"Até esta sexta-feira os protestos era muito intensos. Neste sábado o clima é mais tranqüilo, o que também é um fator de otimismo para nós", afirmou.
Ontem, o ministro brasileiro de Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou em entrevista a jornalistas que o novo governo do Equador estava atrasando a expedição do salvo-conduto porque teme que a saída de Gutiérrez aumente os distúrbios sociais.
"A análise que eu faço é que (a deposição de Gutiérrez) não foi de acordo com o texto da Constituição. O que vou dizer não justifica o que ocorreu, mas serve para contextualizar: havia uma fragilidade e um enfraquecimento constitucional no Equador que, de certo modo, facilitaram para que tudo isto acontecesse", acrescentou o ministro.
Apesar de admitir que a destituição de Gutiérrez não cumpriu as normas constitucionais, Amorim afirmou que o Brasil concedeu o asilo político por ser uma tradição do país e não por mostrar "simpatia, apoio ou preferência" a alguma das partes em conflito.
"Nosso objetivo não é somente proteger uma pessoa que se sente perseguida e ameaçada, mas também contribuir para a paz social. Às vezes a presença de uma pessoa num país é um constante foco de agitação e rebelião", afirmou o chanceler brasileiro.
Amorim, que em breve viajará para Quito em companhia de seus colegas de Argentina, Bolívia e Peru para mediar uma solução "constitucional" para a crise equatoriana, confirmou que um avião da Força Aérea Brasileira está em Porto Velho (RO), à espera da autorização para buscar Gutiérrez em Quito.
"Falta apenas uma última confirmação. Temos indicações muito positivas de que estamos muito próximos de conseguir o documento", afirmou o diplomata brasileiro, em entrevista por telefone à rede Globonews.
O Brasil concedeu asilo ao ex-presidente equatoriano na quarta-feira passada, depois que Lucio Gutiérrez se refugiou na embaixada brasileira em Quito. O lugar está cercado por manifestantes, que querem impedir que o presidente deposto deixe o Equador.
Os manifestantes afirmam que Gutiérrez tem que permanecer no Equador, já que está sendo processado por crimes como "repressão" e "abuso de autoridade".
"Nossa expectativa é de que o salvo-conduto seja expedido em poucas horas. Então poderemos finalizar este processo", acrescentou o embaixador brasileiro.
Pinheiro afirmou que o salvo-conduto será a garantia de que as autoridades equatorianas tomaram as medidas necessárias para assegurar que a ida de Gutiérrez da embaixada brasileira ao aeroporto possa ser realizada sem riscos para sua vida.
"São medidas de segurança que não podemos divulgar, mas que permitirão que Gutiérrez viage com tranqüilidade ao Brasil", explicou.
Pinheiro disse que após o pedido feito pelo governo brasileiro as autoridades equatorianas aumentaram as medidas de segurança em frente à embaixada, para impedir que os manifestantes tentem invadir o local.
Ontem à noite, Pinheiro foi impedido, por manifestantes que cercaram seu carro, de deixar a embaixada, quando se dirigia a um encontro com o novo chanceler equatoriano, Antonio Parreira, na sede do Ministério das Relações Exteriores.
"Até esta sexta-feira os protestos era muito intensos. Neste sábado o clima é mais tranqüilo, o que também é um fator de otimismo para nós", afirmou.
Ontem, o ministro brasileiro de Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou em entrevista a jornalistas que o novo governo do Equador estava atrasando a expedição do salvo-conduto porque teme que a saída de Gutiérrez aumente os distúrbios sociais.
"A análise que eu faço é que (a deposição de Gutiérrez) não foi de acordo com o texto da Constituição. O que vou dizer não justifica o que ocorreu, mas serve para contextualizar: havia uma fragilidade e um enfraquecimento constitucional no Equador que, de certo modo, facilitaram para que tudo isto acontecesse", acrescentou o ministro.
Apesar de admitir que a destituição de Gutiérrez não cumpriu as normas constitucionais, Amorim afirmou que o Brasil concedeu o asilo político por ser uma tradição do país e não por mostrar "simpatia, apoio ou preferência" a alguma das partes em conflito.
"Nosso objetivo não é somente proteger uma pessoa que se sente perseguida e ameaçada, mas também contribuir para a paz social. Às vezes a presença de uma pessoa num país é um constante foco de agitação e rebelião", afirmou o chanceler brasileiro.
Amorim, que em breve viajará para Quito em companhia de seus colegas de Argentina, Bolívia e Peru para mediar uma solução "constitucional" para a crise equatoriana, confirmou que um avião da Força Aérea Brasileira está em Porto Velho (RO), à espera da autorização para buscar Gutiérrez em Quito.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343899/visualizar/
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