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Brasil pede ao Equador segurança para resgatar Gutiérrez
Brasília - Depois de conversar com o presidente Lula, no Palácio do Planalto, o secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, deu uma entrevista na noite desta sexta-feira e informou que o governo brasileiro pediu ao equatoriano mais segurança à Embaixada do Brasil em Quito e aos seus funcionários, assim como ao avião e à tripulação que chegarão à capital do Equador para resgatar o ex-presidente Lucio Gutiérrez, deposto pelo Congresso.
A preocupação do governo brasileiro é com a integridade não só do avião e seus tripulantes, mas também em relação ao embaixador brasileiro em Quito e os funcionários brasileiros. Segundo Pinheiro Guimarães, o presidente Lula está sendo informado e consultado sobre todos os passos a serem dados neste caso.
Na conversa com jornalistas, o secretário-geral do Itamaraty, tentando abster-se de opinar sobre a deposição de Gutiérrez, acabou contradizendo afirmação do chanceler, Celso Amorim, de que a Constituição do Equador fora arranhada. "Não fazemos essa avaliação, pois essa é uma questão de competência dos juristas equatorianos".
Indagado se o Brasil não estava preocupado em ser julgado pelo povo do Equador por estar concedendo asilo político ao ex-presidente, Pinheiro Guimarães fez questão de ressaltar que a concessão de asilo não é um julgamento da pessoa. Em seguida, explicou que o asilo é dado quando se considera que há uma situação política que esteja dentro das regras estabelecidas pelos acordos internacionais.
Assegurou, ainda, que não é do conhecimento do governo brasileiro que o ex-presidente Gutierrez esteja sujeito a processo por prática de corrupção. "O que sabemos é que a questão era política", comentou o secretário-geral. Ele disse que a situação em frente à embaixada brasileira em Quito - onde têm se realizado manifestações contra a decisão do Brasil de dar asilo a Gutiérrez, era mais tranqüila nesta noite.
Na avaliação do embaixador, não há um tempo pré-estabelecido para a concessão do salvo-conduto pelo governo do Equador a Gutierrez. "Em uma situação complexa, não há prazos", declarou ele, embora espere que ele seja concedido o quanto antes.
A preocupação do governo brasileiro é com a integridade não só do avião e seus tripulantes, mas também em relação ao embaixador brasileiro em Quito e os funcionários brasileiros. Segundo Pinheiro Guimarães, o presidente Lula está sendo informado e consultado sobre todos os passos a serem dados neste caso.
Na conversa com jornalistas, o secretário-geral do Itamaraty, tentando abster-se de opinar sobre a deposição de Gutiérrez, acabou contradizendo afirmação do chanceler, Celso Amorim, de que a Constituição do Equador fora arranhada. "Não fazemos essa avaliação, pois essa é uma questão de competência dos juristas equatorianos".
Indagado se o Brasil não estava preocupado em ser julgado pelo povo do Equador por estar concedendo asilo político ao ex-presidente, Pinheiro Guimarães fez questão de ressaltar que a concessão de asilo não é um julgamento da pessoa. Em seguida, explicou que o asilo é dado quando se considera que há uma situação política que esteja dentro das regras estabelecidas pelos acordos internacionais.
Assegurou, ainda, que não é do conhecimento do governo brasileiro que o ex-presidente Gutierrez esteja sujeito a processo por prática de corrupção. "O que sabemos é que a questão era política", comentou o secretário-geral. Ele disse que a situação em frente à embaixada brasileira em Quito - onde têm se realizado manifestações contra a decisão do Brasil de dar asilo a Gutiérrez, era mais tranqüila nesta noite.
Na avaliação do embaixador, não há um tempo pré-estabelecido para a concessão do salvo-conduto pelo governo do Equador a Gutierrez. "Em uma situação complexa, não há prazos", declarou ele, embora espere que ele seja concedido o quanto antes.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343971/visualizar/
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