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Cidades/Geral
Sábado - 23 de Abril de 2005 às 08:01
Por: Daniel Petengil

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Trinta casais mato-grossenses já optaram por congelar células-tronco retiradas dos cordões umbilicais dos filhos desde o início da coleta em Cuiabá, há sete meses.

Ainda desconhecido de boa parte da população o procedimento é considerado uma das grandes esperanças da Medicina para o futuro. Abre o precedente para o tratamento de doenças graves como esclerose e Mal de Parkinson e ainda para a recuperação de tecidos e órgãos seriamente afetados. Em Cuiabá apenas um laboratório particular, o Cedlab, realiza a coleta do sangue do cordão umbilical durante o parto e o encaminha para ser congelado em São Paulo. O valor do procedimento não é acessível a todos. Custa R$ 3,4 mil e mais R$ 450 por ano para manter o material congelado. Trinta casais mato-grossenses já optaram por congelar células-tronco retiradas dos cordões umbilicais dos filhos desde o início da coleta em Cuiabá, há sete meses.

Ainda desconhecido de boa parte da população o procedimento é considerado uma das grandes esperanças da Medicina para o futuro. Abre o precedente para o tratamento de doenças graves como esclerose e Mal de Parkinson e ainda para a recuperação de tecidos e órgãos seriamente afetados. Em Cuiabá apenas um laboratório particular, o Cedlab, realiza a coleta do sangue do cordão umbilical durante o parto e o encaminha para ser congelado em São Paulo. O valor do procedimento não é acessível a todos. Custa R$ 3,4 mil e mais R$ 450 por ano para manter o material congelado.

Antes de setembro do ano passado, quando Cuiabá tornou-se ponto de coleta, foi realizada apenas uma retirada de sangue de cordão umbilical no Estado. Um proprietário rural de Primavera do Leste teve que contratar um dos poucos bancos de sangue de cordão umbilical privados do país, que deslocou médicos e materiais para o município do leste de Mato Grosso.

Antes de ser congelado, o sangue é submetido a uma série de testes para verificar se está livre de contaminações. Caso surja indícios de hepatite e HIV, por exemplo, o material é prontamente descartado. O sangue que não apresentar problemas é acondicionado a uma temperatura de -136ºC, em nitrogênio líquido. As atuais pesquisas indicam que o sangue pode ficar congelado por pelo menos 17 anos.

"É importante saber que as células-tronco ainda estão em nível de pesquisa apesar de já serem utilizadas em transplantes", afirma a médica Natasha Slhessarenko, ginecologista e obstetra e representante do laboratório Criogênesis no Estado. Pacientes que receberam os transplantes já apresentam evoluções mas não se pode dizer que estão curadas. São mais de 4 mil no mundo.

Antes de setembro do ano passado, quando Cuiabá tornou-se ponto de coleta, foi realizada apenas uma retirada de sangue de cordão umbilical no Estado. Um proprietário rural de Primavera do Leste teve que contratar um dos poucos bancos de sangue de cordão umbilical privados do país, que deslocou médicos e materiais para o município do leste de Mato Grosso.

Antes de ser congelado, o sangue é submetido a uma série de testes para verificar se está livre de contaminações. Caso surja indícios de hepatite e HIV, por exemplo, o material é prontamente descartado. O sangue que não apresentar problemas é acondicionado a uma temperatura de -136ºC, em nitrogênio líquido. As atuais pesquisas indicam que o sangue pode ficar congelado por pelo menos 17 anos.

"É importante saber que as células-tronco ainda estão em nível de pesquisa apesar de já serem utilizadas em transplantes", afirma a médica Natasha Slhessarenko, ginecologista e obstetra e representante do laboratório Criogênesis no Estado. Pacientes que receberam os transplantes já apresentam evoluções mas não se pode dizer que estão curadas. São mais de 4 mil no mundo.





Fonte: A Gazeta

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