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Governo do Equador desmente rumores de insubordinação
Quito - O novo ministro da Defesa, general Anibal Solón Espinoza, convocou uma entrevista coletiva para desmentir rumores de insubordinação nas Forças Armadas e para exortar a população a se manter em calma. Espinoza, nomeado na quinta-feira pelo novo presidente Alfredo Palacio, também desmentiu que o ex-presidente Lucio Gutiérrez tivesse deixado a residência do embaixador brasileiro e encontrado refúgio numa unidade militar.
"Isso é guerra psicológica", definiu Espinoza, ladeado pelos novos comandantes das Forças Armadas. "Tenham confiança na instituição e no governo que está dirigindo o país." Segundo o ministro, à tarde os comandantes das três Forças fizeram contato com as unidades respectivas e não havia nenhuma movimentação. "Quando eu lhes informar sobre a situação da instituição, lhes darei a mais absoluta verdade", prometeu aos jornalistas. "No dia em que houver problemas, eu os chamarei para dizer."
Espinoza classificou os rumores de refúgio de Gutiérrez de "a maior estupidez". "Ao dar o asilo, a embaixada do Brasil se responsabiliza pela integridade física do coronel Gutiérrez", explicou o ministro da Defesa, que sempre se refere ao ex-presidente pela sua patente no Exército. "Se a população tiver a possibilidade de pôr as mãos no coronel, a situação seria de inteira responsabilidade da embaixada do Brasil."
Saindo um pouco de suas atribuições, Espinoza respondeu a uma pergunta sobre por que os outros países não haviam reconhecido o novo governo. "Por uma razão simples: o governo atual está respaldado na Constituição, que diz que quando o presidente abandona o cargo, o vice assumirá pelo tempo que lhe falta. Não tem por que reconhecer."
Gutiérrez, na verdade, não renunciou. Ele estava no Palácio Carondolet, sede do governo, na tarde de quarta-feira, quando 60 dos 100 deputados, reunidos num prédio fora do Congresso, declararam o abandono do cargo e nomearam presidente o vice, Alfredo Palacio.
Espinoza explicou também por que os militares não detiveram Gutiérrez ao deixar o palácio rumo à residência do embaixador brasileiro. "Existe um plano na Casa Militar da presidência, um procedimento aprovado que o pessoal deve seguir para defender as instalações e a integridade física de quem estiver no palácio", disse o ministro da Defesa. "A Casa Militar não recebeu nenhuma ordem de prender o presidente nem de impedir sua saída."
"Isso é guerra psicológica", definiu Espinoza, ladeado pelos novos comandantes das Forças Armadas. "Tenham confiança na instituição e no governo que está dirigindo o país." Segundo o ministro, à tarde os comandantes das três Forças fizeram contato com as unidades respectivas e não havia nenhuma movimentação. "Quando eu lhes informar sobre a situação da instituição, lhes darei a mais absoluta verdade", prometeu aos jornalistas. "No dia em que houver problemas, eu os chamarei para dizer."
Espinoza classificou os rumores de refúgio de Gutiérrez de "a maior estupidez". "Ao dar o asilo, a embaixada do Brasil se responsabiliza pela integridade física do coronel Gutiérrez", explicou o ministro da Defesa, que sempre se refere ao ex-presidente pela sua patente no Exército. "Se a população tiver a possibilidade de pôr as mãos no coronel, a situação seria de inteira responsabilidade da embaixada do Brasil."
Saindo um pouco de suas atribuições, Espinoza respondeu a uma pergunta sobre por que os outros países não haviam reconhecido o novo governo. "Por uma razão simples: o governo atual está respaldado na Constituição, que diz que quando o presidente abandona o cargo, o vice assumirá pelo tempo que lhe falta. Não tem por que reconhecer."
Gutiérrez, na verdade, não renunciou. Ele estava no Palácio Carondolet, sede do governo, na tarde de quarta-feira, quando 60 dos 100 deputados, reunidos num prédio fora do Congresso, declararam o abandono do cargo e nomearam presidente o vice, Alfredo Palacio.
Espinoza explicou também por que os militares não detiveram Gutiérrez ao deixar o palácio rumo à residência do embaixador brasileiro. "Existe um plano na Casa Militar da presidência, um procedimento aprovado que o pessoal deve seguir para defender as instalações e a integridade física de quem estiver no palácio", disse o ministro da Defesa. "A Casa Militar não recebeu nenhuma ordem de prender o presidente nem de impedir sua saída."
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/344031/visualizar/
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