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Internacional
Sábado - 23 de Abril de 2005 às 04:43

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Quito - O presidente deposto do Equador Lucio Gutiérrez afirmou hoje em mensagem por telefone a seus partidários que sua destituição, por meio de uma votação do Parlamento na quarta-feira, foi "inconstitucional". O ex-presidente disse a seus partidários, que ocuparam a sede do governo da província de Manabí, no oeste do país, que o Congresso o destituiu "de uma maneira inconstitucional, com 60 votos, sem julgamento político". Gutiérrez afirmou que não abandonou o cargo.

Em, reunião a portas fechadas na sede da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington, os membros decidiram enviar uma missão para investigar as condições em que se deu a decisão de destituir Lucio Gutiérrez da Presidência. O texto do acordo que enviará a missão ainda deverá ser votado pela membros.

Nesta tarde, o ministro da Defesa do Equador, Solón Espinosa, disse que o novo governo do país não recebeu nenhum reconhecimento internacional "por uma razão simples: o governo atual está respaldado na Constituição, que diz que quando o presidente abandona o cargo, o vice assumirá pelo tempo que lhe falta". "Não tem por que reconhecer", disse Espinosa.





Fonte: Agência Estado

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