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Para Amorim, deposição de Gutiérrez não foi constitucional
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse nesta sexta-feira que a deposição do presidente do Equador, Lucio Gutiérrez, "não foi de acordo com o texto da Constituição" do país. Segundo o ministro, "de certa forma, colocando no contexto, havia uma situação de aumento da fragilização da constitucionalidade do Equador que, de certo modo, fez com que isso acontecesse".
Em entrevista coletiva em São Paulo, Amorim confirmou que o avião da FAB que buscaria Gutiérrez decolou de Rio Branco na madrugada desta sexta-feira, mas não recebeu autorização para pousar em Quito.
"Eu sei que foi pedida a autorização e havia expectativa de que o avião pudesse ir para o Equador", disse o ministro, acrescentando não ter detalhes, porque a saída do avião do Acre aconteceu na madrugada. Interferência
Segundo o ministro, o salvo-conduto para o presidente deposto do Equador seria dado somente quando o avião chegasse a Quito.
"O que soubemos depois é que houve uma reconsideração do assunto e achou-se melhor que não fosse dessa maneira", informou.
Na entrevista, o ministro discordou da avaliação que Brasil estaria interferindo em assuntos internos.
"A acusação é totalmente sem fundamento. É uma acusação tão absurda que é muito difícil para mim responder. Nós nunca tentamos interferir nessa situação", disse.
Segundo o ministro, o que o governo brasileiro tem feito em situações de crise política em outro país é, "com a concordância das partes envolvidas, facilitar o diálogo e ajudar as pessoas a encontrar suas próprias soluções".
"Nunca vemos o Brasil ameaçando usar sanções econômicas ou colocar efetivo militar para ameaçar governos de outros países", acrescentou.
Em entrevista coletiva em São Paulo, Amorim confirmou que o avião da FAB que buscaria Gutiérrez decolou de Rio Branco na madrugada desta sexta-feira, mas não recebeu autorização para pousar em Quito.
"Eu sei que foi pedida a autorização e havia expectativa de que o avião pudesse ir para o Equador", disse o ministro, acrescentando não ter detalhes, porque a saída do avião do Acre aconteceu na madrugada. Interferência
Segundo o ministro, o salvo-conduto para o presidente deposto do Equador seria dado somente quando o avião chegasse a Quito.
"O que soubemos depois é que houve uma reconsideração do assunto e achou-se melhor que não fosse dessa maneira", informou.
Na entrevista, o ministro discordou da avaliação que Brasil estaria interferindo em assuntos internos.
"A acusação é totalmente sem fundamento. É uma acusação tão absurda que é muito difícil para mim responder. Nós nunca tentamos interferir nessa situação", disse.
Segundo o ministro, o que o governo brasileiro tem feito em situações de crise política em outro país é, "com a concordância das partes envolvidas, facilitar o diálogo e ajudar as pessoas a encontrar suas próprias soluções".
"Nunca vemos o Brasil ameaçando usar sanções econômicas ou colocar efetivo militar para ameaçar governos de outros países", acrescentou.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/344075/visualizar/
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