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Vacina contra malária deve surgir daqui a 10 anos
Alguns tratamentos preventivos ou combinações de medicamentos são eficazes contra a malária, mas será preciso esperar ainda 10 anos para que exista uma vacina que se possa utilizar em grande escala, alerta a revista especializada britânica The Lancet em sua edição de sábado.
Aplicar a crianças menores de um ano três doses de um tratamento preventivo contra a malária pode protegê-los durante dois anos, segundo um estudo feito na Tanzânia por David Schellenberg, membro do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Saúde na Tanzânia e da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres.
Entre as 277 crianças que receberam doses de sulfadoxina-pirimetamina aos 2, 3 e 9 meses de idade, a incidência de malária diminuiu em 59%. E entre 1 e 2 anos, as crises de malária foram menos freqüentes (uma redução de 36%) entre estas crianças do que no grupo de amostragem.
Outro estudo também realizado na Tanzânia com 1.800 crianças de 4 a 59 meses, entre setembro de 2002 e outubro de 2004, demonstra a eficácia dos tratamentos combinados a um derivado de artemeter (que provém de uma planta chinesa) e a lumefantrina.
Nestes estudos foi registrado o fracasso de eliminar os parasitas do sangue depois de 14 dias em apenas 1% das 502 crianças que tomaram artemeter-lumefantrina, contra 11% a 42% entre as crianças que foram tratadas com outros medicamentos, segundo Theonest Mutabingwa, da Faculdade de Higiene e Medicina Tropical de Londres.
A combinação destes medicamentos contra a malária teve uma eficácia de mais de 96% em Uganda, onde foi realizado um teste com 960 pacientes de todas as idades (que pesavam mais de 10 quilos), disse Patrice Piola (Epicentre, Paris), que estimou esta terapia como "muito promissora".
O Plasmodium falciparum, parasita responsável pela forma mais disseminada e grave da malária, se tornou resistente aos medicamentos contra a malária com base em cloroquina em vários países da África.
Apesar dos testes de vacinas contra a malária que estão sendo feitos, será necessário "esperar pelo menos 10 anos antes de que uma vacina eficaz esteja disponível em grande escala nos países onde a malária é endêmica", disse à The Lancet o professor Brian Greenwood, da Faculdade de Medicina Tropical de Londres.
Aplicar a crianças menores de um ano três doses de um tratamento preventivo contra a malária pode protegê-los durante dois anos, segundo um estudo feito na Tanzânia por David Schellenberg, membro do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Saúde na Tanzânia e da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres.
Entre as 277 crianças que receberam doses de sulfadoxina-pirimetamina aos 2, 3 e 9 meses de idade, a incidência de malária diminuiu em 59%. E entre 1 e 2 anos, as crises de malária foram menos freqüentes (uma redução de 36%) entre estas crianças do que no grupo de amostragem.
Outro estudo também realizado na Tanzânia com 1.800 crianças de 4 a 59 meses, entre setembro de 2002 e outubro de 2004, demonstra a eficácia dos tratamentos combinados a um derivado de artemeter (que provém de uma planta chinesa) e a lumefantrina.
Nestes estudos foi registrado o fracasso de eliminar os parasitas do sangue depois de 14 dias em apenas 1% das 502 crianças que tomaram artemeter-lumefantrina, contra 11% a 42% entre as crianças que foram tratadas com outros medicamentos, segundo Theonest Mutabingwa, da Faculdade de Higiene e Medicina Tropical de Londres.
A combinação destes medicamentos contra a malária teve uma eficácia de mais de 96% em Uganda, onde foi realizado um teste com 960 pacientes de todas as idades (que pesavam mais de 10 quilos), disse Patrice Piola (Epicentre, Paris), que estimou esta terapia como "muito promissora".
O Plasmodium falciparum, parasita responsável pela forma mais disseminada e grave da malária, se tornou resistente aos medicamentos contra a malária com base em cloroquina em vários países da África.
Apesar dos testes de vacinas contra a malária que estão sendo feitos, será necessário "esperar pelo menos 10 anos antes de que uma vacina eficaz esteja disponível em grande escala nos países onde a malária é endêmica", disse à The Lancet o professor Brian Greenwood, da Faculdade de Medicina Tropical de Londres.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/344096/visualizar/
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