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Internacional
Sexta - 22 de Abril de 2005 às 19:40

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Beirute - O primeiro-ministro libanês prometeu que haverá eleições parlamentares em 29 de maio, dois dias antes do prazo final, e dois importantes chefes militares favoráveis à influência da Síria no Líbano renunciaram nesta sexta-feira. A renúncia do general Jamil Sayyed, considerado o mais poderoso chefe de segurança do país, e do general Ali Hajj, chefe nacional de polícia, ocorre antes da chegada ao Líbano da comissão da ONU encarregada de investigar o assassinato do ex-premier Rafik Hariri.

A oposição contrária à presença síria no Líbano vinha exigindo a saída dos dois generais e de quatro outras altas autoridades - todos aliados da Síria. A ONU vinha apoiando a oposição nesse ponto, afirmando que a morte de Hariri não poderia ser investigada de modo adequado com os comandantes em seus postos.

A morte de Hariri lançou o Líbano no caos, provocando protestos em massa que levaram à queda do governo pró-Síria. A oposição acusa o governo da Síria e seus aliados dentro do Líbano pela morte de Hariri, acusação que os dois grupos negam.

Hoje, o premier Najib Mikati disse que eleições parlamentares ocorrerão em 29 de maio, dois dias antes do final do atual mandato dos deputados. Ele disse a jornalistas que enviou à legislatura uma proposta para a convocação das eleições. Se ela não for aprovada, o pleito será convocado diretamente pelo gabinete.





Fonte: AP

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