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Manifestantes voltam à casa do embaixador do Brasil em Quito
Quito - Dezenas de pessoas prosseguem os protestos em frente à residência do embaixador brasileiro em Quito, onde se supõe que esteja o presidente destituído do Equador Lucio Gutiérrez, à espera de partir para o exílio no Brasil. A polícia fez um cordão de segurança na frente da casa do embaixador brasileiro, Sérgio Florêncio Sobrinho.
Os manifestantes reivindicam que Gutiérrez não saia do Equador e que seja julgado no país por sua suposta responsabilidade na repressão dos protestos populares dos últimos dias, nos quais a polícia utilizou gás que provocou a morte por asfixia de um fotógrafo chileno. Outras duas pessoas morreram de causas vinculadas aos protestos.
Gutiérrez, que foi destituído na quarta-feira passada pelo Parlamento, que nomeou para substitui-lo o vice-presidente, Alfredo Palacio, é classificado pelos manifestantes de "ditador", "corrupto" e "assassino", por isso exigem que o presidente brasileiro, Luis Inácio Lula da Silva, não o acolha.
Lula já outorgou o asilo a Gutiérrez, que, segundo diversas fontes oficiais, espera agora o salvo-conduto para poder sair do Equador, que o governo de Palacio já anunciou que concederá.
O principal desafio imediato de Palacio será convencer a comunidade internacional e especialmente a Organização dos Estados Americanos (OEA), cujo Conselho Permanente vai se reunir hoje em Washington, que sua nomeação foi legal e conforme a Constituição do Equador, algo que é questionado por vários países.
Os manifestantes reivindicam que Gutiérrez não saia do Equador e que seja julgado no país por sua suposta responsabilidade na repressão dos protestos populares dos últimos dias, nos quais a polícia utilizou gás que provocou a morte por asfixia de um fotógrafo chileno. Outras duas pessoas morreram de causas vinculadas aos protestos.
Gutiérrez, que foi destituído na quarta-feira passada pelo Parlamento, que nomeou para substitui-lo o vice-presidente, Alfredo Palacio, é classificado pelos manifestantes de "ditador", "corrupto" e "assassino", por isso exigem que o presidente brasileiro, Luis Inácio Lula da Silva, não o acolha.
Lula já outorgou o asilo a Gutiérrez, que, segundo diversas fontes oficiais, espera agora o salvo-conduto para poder sair do Equador, que o governo de Palacio já anunciou que concederá.
O principal desafio imediato de Palacio será convencer a comunidade internacional e especialmente a Organização dos Estados Americanos (OEA), cujo Conselho Permanente vai se reunir hoje em Washington, que sua nomeação foi legal e conforme a Constituição do Equador, algo que é questionado por vários países.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/344105/visualizar/
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