Promotoria e defesa do caso Jackson trocam farpas

O juiz do caso Michael Jackson, Rodney Melville, da Corte de Santa Maria, mediou uma intensa troca de farpas entre advogados de defesa e promotores. O magistrado recusou o pedido da promotoria de chamar o testemunho de um especialista em violência doméstica. A estratégia tentava explicar quais os motivos que levaram a mãe do menor, que acusa de Jackson de abuso sexual a mentir.

De acordo com a agência de notícias AP, Melville declarou que não se tratava de um julgamento de violência doméstica, e que chamar um especialista nesse assunto mudaria o caráter da ação. A defesa de Jackson argumentou que a promotoria queria apenas amenizar as mentiras da mãe do menor.

Durante o julgamento, e apesar de ter recusado-se a falar em muitas ocasiões, a mãe do menino confirmou que mentiu em alguns depoimentos prestados à polícia e à promotoria. De acordo com a equipe de Tom Sneddon, que conduz as acusações contra o astro pop, ela mentiu para "defender sua família".

A resposta de Robert Sanger, que integra a equipe de defesa de Jackson, chefiada por Thomas Mesereau Jr., veio à altura. O advogado disse ao juiz que a mãe do menor provou em diversas ocasiões que faz de suas mentiras "uma forma de ganhar a vida".