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Judeus elogiam compromisso de papa Bento XVI
Líderes judeus elogiaram o compromisso do papa Bento 16 em seguir os passos de seu predecessor em relação à reconciliação entre católicos e judeus, dizendo que é um "sinal muito poderoso" para o futuro.
"Confio em Deus para me ajudar a continuar o diálogo e fortalecer a colaboração com os filhos e filhas do povo judeu", disse Bento 16 em uma mensagem à comunidade judaica de Roma na quinta-feira, apenas dois dias após a sua eleição.
"Essa foi uma surpresa agradável por causa da velocidade com que o novo papa quis enviar essa mensagem tão importante de continuidade", disse o rabino de Roma Riccardo Di Segni à Reuters na sexta-feira. "Acho que isso enviará um sinal muito poderoso aos católicos de todo o mundo".
O papa João Paulo 2o. revolucionou as relações católicas com os judeus. Ele fez uma visita histórica a uma sinagoga de Roma em 1986 e chamou os judeus de "nossos amados irmãos mais velhos".
Ele também liderou o Vaticano nos laços diplomáticos com Israel, visitou o Estado judeu em 2000 e mencionou o ex-rabino de Roma Elio Toaff em seu testamento.
Em sua autobiografia, o ex-cardeal Joseph Ratzinger disse que ele e seu irmão fizeram parte da Juventude Hitlerista quando a participação era obrigatória. Mas seus biógrafos afirmam que ele nunca foi membro do partido nazista e que sua família era contra o regime de Hitler.
"Confio em Deus para me ajudar a continuar o diálogo e fortalecer a colaboração com os filhos e filhas do povo judeu", disse Bento 16 em uma mensagem à comunidade judaica de Roma na quinta-feira, apenas dois dias após a sua eleição.
"Essa foi uma surpresa agradável por causa da velocidade com que o novo papa quis enviar essa mensagem tão importante de continuidade", disse o rabino de Roma Riccardo Di Segni à Reuters na sexta-feira. "Acho que isso enviará um sinal muito poderoso aos católicos de todo o mundo".
O papa João Paulo 2o. revolucionou as relações católicas com os judeus. Ele fez uma visita histórica a uma sinagoga de Roma em 1986 e chamou os judeus de "nossos amados irmãos mais velhos".
Ele também liderou o Vaticano nos laços diplomáticos com Israel, visitou o Estado judeu em 2000 e mencionou o ex-rabino de Roma Elio Toaff em seu testamento.
Em sua autobiografia, o ex-cardeal Joseph Ratzinger disse que ele e seu irmão fizeram parte da Juventude Hitlerista quando a participação era obrigatória. Mas seus biógrafos afirmam que ele nunca foi membro do partido nazista e que sua família era contra o regime de Hitler.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/344223/visualizar/
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