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Saúde
Sexta - 22 de Abril de 2005 às 10:37

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Escrever mensagens com o telefone celular e e-mails de maneira obsessiva pode reduzir o quociente de inteligência (QI) até duas vezes mais que fumar maconha, segundo um estudo realizado por uma equipe de psicólogos britânicos.

Encomendado pela companhia Hewlett Packard, o estudo afirma que estas formas de se comunicar, que se transformaram num fenômeno definido pelos especialistas como "infomania", podem reduzir em até dez pontos o quociente de inteligência de quem as pratica de maneira obsessiva.

A "infomania" atinge principalmente os homens adultos, e seus efeitos equivalem a passar uma noite sem dormir, constatou a pesquisa, divulgada nesta sexta-feira no Reino Unido.

Tais efeitos são induzidos pela perda de concentração dos funcionários em horas de trabalho, pois o constante contato com as tecnologias os distrai de suas obrigações e faz com que o indivíduo esteja constantemente ligado ao celular ou à internet.

Além de influenciar no QI, as novas tecnologias reduzem a produtividade dos funcionários e geram estresse e um mau ambiente de trabalho.

Glenn Wilson, psicólogo da Universidade de Londres que realizou parte deste estudo, afirmou que o fenômeno é "real" e que cada vez está mais disseminado.

A "infomania" danifica "a forma de trabalhar das pessoas ao reduzir sua perspicácia mental", por isso as empresas deveriam levar em conta este fenômeno.

Para elaborar o estudo, os psicólogos submeteram 18 voluntários a vários testes clínicos e entrevistaram 1.100 adultos. Destes, 62% confessaram ser viciados em e-mails e torpedos.

A metade dos entrevistados reconheceu que sempre tenta responder imediatamente às mensagens de texto e aos e-mails, mesmo que para isso tenha de interromper qualquer tipo de conversa.





Fonte: EFE

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