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Professores da rede estadual podem deflagrar greve geral
Os professores da rede estadual de ensino poderão deflagrar geral em Mato Grosso por falta de diálogo com o governo Blairo Maggi na questão da reposição salarial. O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso – Sintep – denuncia também que o governo ainda não iniciou o pagamento salarial da grande maioria dos professores interinos e que não existe a garantia de que estes profissionais comecem a receber seus salários, atrasados desde fevereiro, na folha de abril, a ser paga nos primeiros dias de maio.
Preocupados com os interinos e com os baixos salários pagos à categoria o Sintep programou para a segunda-feira (25) uma assembléia geral na Escola Presidente Médice. O encontro que já tem confirmada a presença de 5 mil trabalhadores de 60 municípios mato-grossenses terá início às 14h.
Neste domingo, a comissão que organiza a assembléia se reúne na sede do sindicato. Os dirigentes sindicais vão computar todos os municípios que estarão com representantes no encontro. “Acreditamos que teremos mais de 100 municípios presentes. A mobilização é grande. Os professores estão revoltados com o descaso da secretária de Educação, Ana Carla Muniz e do governador Blairo Maggi e a tendência é mostrar com todas as caras a situação da educação em Mato Grosso”, disse um dos dirigentes sindicais.
Repor perdas
O principal assunto do encontro programado para segunda-feira é com relação a questão salarial. Um estudo encomendado pelo Sintep revela que a categoria perdeu de 1998 até 2004, 18,33% de seus ganhos e quer que o governo reponha estas perdas.
O Sintep ressalta ainda que de janeiro até abril, o governo Maggi repassou menos de 1% de aumento para a categoria.
Já com relação a situação dos professores interinos, os contratados que não contam com direito a férias – o Sintep alega que o governo está tratando estes profissionais com total desrespeito. Contratados em fevereiro apenas uma minoria está com o salário em dia. A grande maioria ainda não recebeu um único centavo, apesar do governador declarar que com a informatização a situação seria resolvida rapidamente. “Parece que voltamos aos anos 80, quando um professor interino levava quatro, cinco, seis meses para começar a receber. É um absurdo em época de globalização, da informática”, disse um professor interino, pai de família, com dívidas a saldar e revoltado com a situação.
Segundo a diretoria do Sintep o governo do Estado não deverá iniciar o pagamento destes servidores junto com a folha de abril nos primeiros dias de maio. O sindicato diz que o pagamento deverá ser feito através de folha complementar. “Mas não sabemos o dia. O governo, dentro de sua casta, não nos informa nada e mostra uma total despreocupação com a educação mato-grossense”, alegou um dirigente sindical.
Paralisação
Na próxima quarta-feira, 27, as escolas estaduais de Mato Grosso não vão funcionar. Haverá uma paralisação geral. Segundo o Sintep esta paralisação será a nível nacional.
“Vamos à Brasília discutir o financiamento a Educação Pública”. O encontro na capital federal marca Sexta Semana em Defesa da Educação Pública, que começa na segunda-feira e vai até sexta-feira.
Preocupados com os interinos e com os baixos salários pagos à categoria o Sintep programou para a segunda-feira (25) uma assembléia geral na Escola Presidente Médice. O encontro que já tem confirmada a presença de 5 mil trabalhadores de 60 municípios mato-grossenses terá início às 14h.
Neste domingo, a comissão que organiza a assembléia se reúne na sede do sindicato. Os dirigentes sindicais vão computar todos os municípios que estarão com representantes no encontro. “Acreditamos que teremos mais de 100 municípios presentes. A mobilização é grande. Os professores estão revoltados com o descaso da secretária de Educação, Ana Carla Muniz e do governador Blairo Maggi e a tendência é mostrar com todas as caras a situação da educação em Mato Grosso”, disse um dos dirigentes sindicais.
Repor perdas
O principal assunto do encontro programado para segunda-feira é com relação a questão salarial. Um estudo encomendado pelo Sintep revela que a categoria perdeu de 1998 até 2004, 18,33% de seus ganhos e quer que o governo reponha estas perdas.
O Sintep ressalta ainda que de janeiro até abril, o governo Maggi repassou menos de 1% de aumento para a categoria.
Já com relação a situação dos professores interinos, os contratados que não contam com direito a férias – o Sintep alega que o governo está tratando estes profissionais com total desrespeito. Contratados em fevereiro apenas uma minoria está com o salário em dia. A grande maioria ainda não recebeu um único centavo, apesar do governador declarar que com a informatização a situação seria resolvida rapidamente. “Parece que voltamos aos anos 80, quando um professor interino levava quatro, cinco, seis meses para começar a receber. É um absurdo em época de globalização, da informática”, disse um professor interino, pai de família, com dívidas a saldar e revoltado com a situação.
Segundo a diretoria do Sintep o governo do Estado não deverá iniciar o pagamento destes servidores junto com a folha de abril nos primeiros dias de maio. O sindicato diz que o pagamento deverá ser feito através de folha complementar. “Mas não sabemos o dia. O governo, dentro de sua casta, não nos informa nada e mostra uma total despreocupação com a educação mato-grossense”, alegou um dirigente sindical.
Paralisação
Na próxima quarta-feira, 27, as escolas estaduais de Mato Grosso não vão funcionar. Haverá uma paralisação geral. Segundo o Sintep esta paralisação será a nível nacional.
“Vamos à Brasília discutir o financiamento a Educação Pública”. O encontro na capital federal marca Sexta Semana em Defesa da Educação Pública, que começa na segunda-feira e vai até sexta-feira.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/344301/visualizar/
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