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Equador: Quatro paisagens distintas formam o pequeno país
Dividido por um clima político que ora não é dos mais serenos, o Equador é conhecido pela linha imaginária que dá nome ao país e divide a Terra em dois hemisférios. A despeito de crises políticas e econômicas, no entanto, o país atrai pela diversidade natural. Há quem o defina com a velha expressão de que é nos pequenos frascos que estão as grandes essências. Numa área 30 vezes menor que a do Brasil --284 mil quilômetros quadrados--, há paisagens tão distintas quanto uma praia com ares de Caribe e um vulcão nevado. O bom é conhecer suas quatro regiões principais (selva, serra, costa e Galápagos).
Porta de entrada, Quito, a capital, está na região andina, em um vale rodeado por montanhas e vulcões, alguns ativos. Elevada a 2.850 m, a cidade agrada pela combinação de beleza natural e rica arquitetura colonial, principalmente no centro histórico, declarado patrimônio da humanidade pela Unesco. Ainda no centro, o Museu da Cidade resgata a história de Quito por meio de documentos e cenários com bonecos de cera e objetos de época. Fora da área colonial, outro museu que merece uma visita é o Arqueológico. Nele, há cerâmicas de diversos períodos, ornamentos de ouro da época em que o país fazia parte do império inca e até uma múmia, além de informações sobre os diferentes grupos indígenas que formaram o povo equatoriano. Dados importantes, afinal, os índios e seus descendentes diretos representam quase 90% da população do país -os outros 10% são brancos e negros.
Mesmo com a perseguição por parte dos colonizadores brancos, que ocorreu em maior ou menor escala em todos os países da América, os índios equatorianos resistiram, misturaram-se pouco e mantiveram boa parte de suas tradições. Nos últimos anos, inclusive, vem ganhando espaço um movimento de orgulho indígena, que valoriza a língua adotada por muitos grupos: o quíchua Os quitenhos orgulham-se de seus parques, como o de Itchimbía, de onde se pode ter uma das melhores vistas da cidade e dos vulcões que a circundam. Em meados de 2004, o parque ganhou um centro cultural, cujo prédio é, na verdade, um antigo mercado com estrutura de ferro que o governo transferiu do centro histórico para o alto da montanha.
A cidade se destaca pela noite agitada, com bons bares e restaurantes. Para os animados quitenhos, a noitada ideal termina em uma salsoteca. Bailando, a noite passa rápido, mas é bom guardar energia e fôlego para passeios nos arredores, como a ida aos vulcões Pululahua e Pichincha.
Menos interessante, porém mais divulgada, é a chamada Metade do Mundo. No local onde em 1736 a expedição científica de Charles-Marie de la Condamine sinalizou a linha que divide o mundo --demonstrando também que a Terra não é completamente redonda-- foi criado um centro de estudos que mais tarde passou a dividir espaço com atrações turísticas, como museus.
Antes de pegar a estrada para áreas mais distantes, visite o mercado de Otavalo, um dos maiores da América do Sul. Aqui a lei dos preços tende a ser a mesma praticada em outros negócios do país: equatorianos pagam menos que outros sul-americanos que, por sua vez, têm descontos maiores que outros estrangeiros. Mesmo quem não quer fazer compras deve ir até lá para ver os otavalenhos com vestes tradicionais. Sair de lá sem nada é quase impossível.
Porta de entrada, Quito, a capital, está na região andina, em um vale rodeado por montanhas e vulcões, alguns ativos. Elevada a 2.850 m, a cidade agrada pela combinação de beleza natural e rica arquitetura colonial, principalmente no centro histórico, declarado patrimônio da humanidade pela Unesco. Ainda no centro, o Museu da Cidade resgata a história de Quito por meio de documentos e cenários com bonecos de cera e objetos de época. Fora da área colonial, outro museu que merece uma visita é o Arqueológico. Nele, há cerâmicas de diversos períodos, ornamentos de ouro da época em que o país fazia parte do império inca e até uma múmia, além de informações sobre os diferentes grupos indígenas que formaram o povo equatoriano. Dados importantes, afinal, os índios e seus descendentes diretos representam quase 90% da população do país -os outros 10% são brancos e negros.
Mesmo com a perseguição por parte dos colonizadores brancos, que ocorreu em maior ou menor escala em todos os países da América, os índios equatorianos resistiram, misturaram-se pouco e mantiveram boa parte de suas tradições. Nos últimos anos, inclusive, vem ganhando espaço um movimento de orgulho indígena, que valoriza a língua adotada por muitos grupos: o quíchua Os quitenhos orgulham-se de seus parques, como o de Itchimbía, de onde se pode ter uma das melhores vistas da cidade e dos vulcões que a circundam. Em meados de 2004, o parque ganhou um centro cultural, cujo prédio é, na verdade, um antigo mercado com estrutura de ferro que o governo transferiu do centro histórico para o alto da montanha.
A cidade se destaca pela noite agitada, com bons bares e restaurantes. Para os animados quitenhos, a noitada ideal termina em uma salsoteca. Bailando, a noite passa rápido, mas é bom guardar energia e fôlego para passeios nos arredores, como a ida aos vulcões Pululahua e Pichincha.
Menos interessante, porém mais divulgada, é a chamada Metade do Mundo. No local onde em 1736 a expedição científica de Charles-Marie de la Condamine sinalizou a linha que divide o mundo --demonstrando também que a Terra não é completamente redonda-- foi criado um centro de estudos que mais tarde passou a dividir espaço com atrações turísticas, como museus.
Antes de pegar a estrada para áreas mais distantes, visite o mercado de Otavalo, um dos maiores da América do Sul. Aqui a lei dos preços tende a ser a mesma praticada em outros negócios do país: equatorianos pagam menos que outros sul-americanos que, por sua vez, têm descontos maiores que outros estrangeiros. Mesmo quem não quer fazer compras deve ir até lá para ver os otavalenhos com vestes tradicionais. Sair de lá sem nada é quase impossível.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/344367/visualizar/
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