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Avião da FAB é impedido de pousar em Quito
O avião da Força Aérea Brasileira aguarda no Brasil a permissão das autoridades equatorianas para pousar na capital Quito. O avião foi impedido de pousar no Equador na madrugada de hoje para buscar o presidente deposto na última quarta-feira, Lucio Gutiérrez.
A aeronave, que saiu de Rio Branco (AC), não teve autorização das autoridades do Equador para pousar e retornou de madrugada para o Brasil e aguarda uma nova ordem para decolar.
A população de Quito faz guarda nos arredores da Embaixada e protesta pela decisão do Brasil. Os equatorianos defendem que Gutiérrez deve responder ante a justiça equatoriana, entre outras coisas, pela morte do fotógrafo chileno Julio Augusto García, que morreu nos protestos de terça-feira. Os manifestantes também acusam o ex-governante pelas mortes de uma mulher e de um jovem, cujas mortes são relacionados às mobilizações da quarta-feira.
A imprensa equatoriana também permaneceu nas imediações da Embaixada brasileira em Quito, assim como no aeroporto Mariscal Sucre, à espera dos movimentos que pudessem indicar a saída de Gutiérrez do país.
Em Quito, alguns grupos sociais convocaram os cidadãos para uma vigília no aeroporto da capital equatoriana para tentar impedir a saída de Gutiérrez, embora saibam que isso é impossível. De qualquer forma querem demonstrar ao presidente deposto que os protestos durarão até o último instante que ele estiver no país.
Segundo o Palácio presidencial, a concessão do salvo-conduto é um assunto que está fora de qualquer discussão, pois é uma obrigação incluída na Convenção Internacional de Asilo Diplomático, da qual o Equador é signatário.
"Certamente que o Equador concederá o salvo-conduto a Gutiérrez", assegurou o novo chanceler da República, Antonio Parreira Gil, depois de reconhecer que seu país está impossibilitado de empreender alguma ação para deter o asilo.
A aeronave, que saiu de Rio Branco (AC), não teve autorização das autoridades do Equador para pousar e retornou de madrugada para o Brasil e aguarda uma nova ordem para decolar.
A população de Quito faz guarda nos arredores da Embaixada e protesta pela decisão do Brasil. Os equatorianos defendem que Gutiérrez deve responder ante a justiça equatoriana, entre outras coisas, pela morte do fotógrafo chileno Julio Augusto García, que morreu nos protestos de terça-feira. Os manifestantes também acusam o ex-governante pelas mortes de uma mulher e de um jovem, cujas mortes são relacionados às mobilizações da quarta-feira.
A imprensa equatoriana também permaneceu nas imediações da Embaixada brasileira em Quito, assim como no aeroporto Mariscal Sucre, à espera dos movimentos que pudessem indicar a saída de Gutiérrez do país.
Em Quito, alguns grupos sociais convocaram os cidadãos para uma vigília no aeroporto da capital equatoriana para tentar impedir a saída de Gutiérrez, embora saibam que isso é impossível. De qualquer forma querem demonstrar ao presidente deposto que os protestos durarão até o último instante que ele estiver no país.
Segundo o Palácio presidencial, a concessão do salvo-conduto é um assunto que está fora de qualquer discussão, pois é uma obrigação incluída na Convenção Internacional de Asilo Diplomático, da qual o Equador é signatário.
"Certamente que o Equador concederá o salvo-conduto a Gutiérrez", assegurou o novo chanceler da República, Antonio Parreira Gil, depois de reconhecer que seu país está impossibilitado de empreender alguma ação para deter o asilo.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/344393/visualizar/
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