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Internacional
Quinta - 21 de Abril de 2005 às 20:50

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O ministro de Assuntos Exteriores espanhol, Miguel Ángel Moratinos, manifestou nesta quinta-feira a disposição da Espanha em contribuir com a resolução de conflitos na América Latina, "sejam eles internos ou regionais" e pediu que os equatorianos resolvam sua crise com diálogo e "estrito respeito à institucionalidade democrática". Moratinos fez estas declarações no ato inaugural do Encontro Ibero-americano da cidade espanhola de Sevilha, em que também discursou o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Enrique Iglesias, que acredita que esta reunião possa contribuir para consolidar a democracia na região e impulsionar um crescimento econômico "moderno, vigoroso e socialmente justo".

Diante de mais de 150 representantes de todos os países ibero-americanos e de organizações internacionais, Moratinos considerou urgente a adoção de medidas para atender "aos sintomas mais agudos do corpo social ibero-americano, sem dúvida vinculados à pobreza e à exclusão", e ressaltou que nesta questão são necessárias "soluções, não declarações".

O ministro afirmou que é preciso corrigir "algumas deficiências no funcionamento institucional" dos Estados latino-americanos porque, embora em diferentes graus, todos enfrentam o mesmo desafio de "aperfeiçoar e aumentar a qualidade" de suas democracias.

Moratinos também afirmou que o governo espanhol presidido por José Luis Rodríguez Zapatero sente a urgência de apoiar "um papel relevante no mundo" para a Comunidade Ibero-americana mediante "uma aliança estratégica entre os países latino-americanos e a UE".

Desse modo, acrescentou o ministro espanhol, que as atuais negociações comerciais são acordos "mais políticos e globais", sob a liderança de Espanha e Portugal.

Entre os princípios básicos que regerão a atuação da Espanha para a América Latina, Moratinos destacou que o Executivo espanhol fará todos os seus esforços para "contribuir para a estabilidade regional", ajudando, "se for oportuno" e se assim for pedido, "a resolver conflitos, sejam eles internos ou regionais".





Fonte: EFE

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