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Internacional
Quinta - 21 de Abril de 2005 às 11:55

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Brasília - O ex-presidente do Equador Lucio Gutiérrez continua refugiado na embaixada do Brasil em Quito, enquanto o Itamaraty discute hoje em Brasília como será dado o asilo político a ele. Segundo disse o conselheiro da embaixada brasileira na capital equatoriana, José Fiuza, ao jornal El Universo, o ex-presidente teme pela sua vida, caso permaneça no país.

De acordo com informações da Citynoticias reproduzidas no jornal, o deputado Gilmar Gutiérrez, irmão do presidente deposto, também passou a madrugada na embaixada do Brasil, mas já deixou o local sem dar declarações.

Durante a madrugada, dezenas de pessoas protestaram em frente à embaixada e pediam ao governo brasileiro que recuse dar asilo. "Lula, amigo, não dê asilo", gritavam os manifestantes. O prédio está protegido pelo Grupo de Operações Especiais da Polícia Nacional.

Na quarta-feira à noite, o Ministério das Relações Exteriores informou que o Brasil "está tomando as providências cabíveis" para conceder o asilo. O governo diz que a concessão de asilo faz parte da tradição regional e foi instituída no Direito Internacional Público regulado pela Convenção sobre Asilo Diplomático, assinada em Caracas, em 28 de março de 1954, e promulgada no Brasil em 1957.

O vice-presidente Alfredo Palácio foi nomeado substituto de Gutiérrez. Palácio já prestou juramento e, como primeira medida, anunciou o fechamento das fronteiras nacionais. Ele disse que a sua posse "está dentro do marco constitucional e da legalidade" e prometeu fazer uma "reestruturação profunda" do Estado equatoriano , que qualificou como "obsoleto".





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