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Kiev espera completar reformas em 2008 para sua entrada na OTAN
O ministro de Assuntos Exteriores da Ucrânia, Boris Tarasiuk, disse nesta quinta-feira que seu país terá completado as reformas necessárias para entrar na Otan em 2008, depois de entrar em acordo com a Aliança para tomar medidas concretas a fim de acelerar sua adesão.
"Acho que a Ucrânia estará pronta para realizar as reformas dentro de três anos, em 2008", disse Tarasiuk no final de uma Comissão OTAN-Rússia realizada em Vilnius à margem de uma reunião informal de Assuntos Exteriores da Otan.
"Temos feito tudo juntos, com a Otan", disse um feliz Tarasiuk em entrevista coletiva, em que o secretário-geral da Aliança, Jaap de Hoop Scheffer, anunciou um diálogo intensificado com seu país.
"Conduziremos nosso carro com prudência mas com decisão em direção ao nosso objetivo. Ninguém poderá parar o movimento da Ucrânia", disse Tarasiuk.
O ministro qualificou este diálogo, que desenvolve uma cooperação para ajudar a Ucrânia a cumprir com os princípios democráticos que regem a Otan, como "um novo capítulo nas relações com a Aliança".
De Hoop Scheffer louvou o processo de reformas na Ucrânia mas não quis dar datas para o ingresso de Kiev durante a entrevista coletiva e disse que dependerá do cumprimento dos objetivos fixados.
"A Otan convidou a Ucrânia a um diálogo intensificado dentro do marco de cooperação existente sobre suas aspirações de ingresso e suas reformas, sem preconceito de uma eventual decisão da Aliança", apontou.
De Hoop Scheffer lembrou que "a porta da Otan permanece aberta a todas as democracias européias desejosas e capazes de assumir as responsabilidades e obrigações da adesão".
Segundo Tarasiuk, "se antes a adesão era um objetivo autoproclamado, agora é um projeto conjunto com a Aliança".
O secretário-geral afirmou que a Otan ajudará a Ucrânia a realizar as reformas, "porque o ritmo em que qualquer sócio se aproxima à Otan depende de seus resultados no respeito às normas e valores da Otan".
Entre as medidas estipuladas hoje para desenvolver a cooperação estão o apoio da Aliança a reforma da Defesa na Ucrânia, e um intercâmbio de idéias e esforços para aumentar a liberdade de imprensa e conseguir uma reforma judicial e eleitoral no país.
"Nosso principal objetivo é melhorar o nível de vida dos ucranianos e ajudá-los a conseguir a democracia e a prosperidade", indicou Tarasiuk.
Ambas as partes também acordaram contatos mais freqüentes e sobre um maior número de temas entre a Ucrânia e a Otan, incluindo a discussão de conflitos regionais como o da região separatista moldávia de Cisdniéster, em que a Ucrânia é uma das partes mediadoras.
Tarasiuk trocou hoje cartas com a Aliança para a participação de seu país na operação antiterrorista aliada "Esforço Ativo" de controle do tráfego marítimo pelo Mediterrâneo.
Embora Kiev não leve navios a operação, que foi lançada em 2001 por causa dos atentados do 11 de setembro nos EUA, oferecerá apoio logístico e de informação.
O pró ocidental presidente ucraniano Viktor Yushchenko, que foi eleito em 26 de dezembro de 2004 depois de uma repetição de eleições consideradas fraudulentas, assinalou em sua primeira cúpula OTAN-Ucrânia em fevereiro passado sua intenção de negociar com a Aliança um Plano de Ação para a Adesão, que define as áreas de cooperação e é um passo prévio à integração.
"Estamos no coração da Europa e desejamos nos integrar tanto na UE como na Aliança Atlântica", disse então, embora não tenha mencionado datas.
Yushchenko ressaltou também que a política da Ucrânia com relação à Otan "não se vai contra os interesses da Rússia, que segue sendo o primeiro sócio estratégico da Ucrânia".
O ministro de Assuntos Exteriores russo, Serguei Lavrov, que também assistiu hoje em Vilnius a um Conselho OTAN-Rússia, assinalou em entrevista coletiva que "corresponde à Ucrânia escolher seus parceiros e esta é uma questão de soberania" para aquele país.
Lavrov destacou que Moscou quer que as regiões que a rodeiam "sejam estáveis, para que Rússia possa sentir-se segura, não ameaçada".
"Acho que a Ucrânia estará pronta para realizar as reformas dentro de três anos, em 2008", disse Tarasiuk no final de uma Comissão OTAN-Rússia realizada em Vilnius à margem de uma reunião informal de Assuntos Exteriores da Otan.
"Temos feito tudo juntos, com a Otan", disse um feliz Tarasiuk em entrevista coletiva, em que o secretário-geral da Aliança, Jaap de Hoop Scheffer, anunciou um diálogo intensificado com seu país.
"Conduziremos nosso carro com prudência mas com decisão em direção ao nosso objetivo. Ninguém poderá parar o movimento da Ucrânia", disse Tarasiuk.
O ministro qualificou este diálogo, que desenvolve uma cooperação para ajudar a Ucrânia a cumprir com os princípios democráticos que regem a Otan, como "um novo capítulo nas relações com a Aliança".
De Hoop Scheffer louvou o processo de reformas na Ucrânia mas não quis dar datas para o ingresso de Kiev durante a entrevista coletiva e disse que dependerá do cumprimento dos objetivos fixados.
"A Otan convidou a Ucrânia a um diálogo intensificado dentro do marco de cooperação existente sobre suas aspirações de ingresso e suas reformas, sem preconceito de uma eventual decisão da Aliança", apontou.
De Hoop Scheffer lembrou que "a porta da Otan permanece aberta a todas as democracias européias desejosas e capazes de assumir as responsabilidades e obrigações da adesão".
Segundo Tarasiuk, "se antes a adesão era um objetivo autoproclamado, agora é um projeto conjunto com a Aliança".
O secretário-geral afirmou que a Otan ajudará a Ucrânia a realizar as reformas, "porque o ritmo em que qualquer sócio se aproxima à Otan depende de seus resultados no respeito às normas e valores da Otan".
Entre as medidas estipuladas hoje para desenvolver a cooperação estão o apoio da Aliança a reforma da Defesa na Ucrânia, e um intercâmbio de idéias e esforços para aumentar a liberdade de imprensa e conseguir uma reforma judicial e eleitoral no país.
"Nosso principal objetivo é melhorar o nível de vida dos ucranianos e ajudá-los a conseguir a democracia e a prosperidade", indicou Tarasiuk.
Ambas as partes também acordaram contatos mais freqüentes e sobre um maior número de temas entre a Ucrânia e a Otan, incluindo a discussão de conflitos regionais como o da região separatista moldávia de Cisdniéster, em que a Ucrânia é uma das partes mediadoras.
Tarasiuk trocou hoje cartas com a Aliança para a participação de seu país na operação antiterrorista aliada "Esforço Ativo" de controle do tráfego marítimo pelo Mediterrâneo.
Embora Kiev não leve navios a operação, que foi lançada em 2001 por causa dos atentados do 11 de setembro nos EUA, oferecerá apoio logístico e de informação.
O pró ocidental presidente ucraniano Viktor Yushchenko, que foi eleito em 26 de dezembro de 2004 depois de uma repetição de eleições consideradas fraudulentas, assinalou em sua primeira cúpula OTAN-Ucrânia em fevereiro passado sua intenção de negociar com a Aliança um Plano de Ação para a Adesão, que define as áreas de cooperação e é um passo prévio à integração.
"Estamos no coração da Europa e desejamos nos integrar tanto na UE como na Aliança Atlântica", disse então, embora não tenha mencionado datas.
Yushchenko ressaltou também que a política da Ucrânia com relação à Otan "não se vai contra os interesses da Rússia, que segue sendo o primeiro sócio estratégico da Ucrânia".
O ministro de Assuntos Exteriores russo, Serguei Lavrov, que também assistiu hoje em Vilnius a um Conselho OTAN-Rússia, assinalou em entrevista coletiva que "corresponde à Ucrânia escolher seus parceiros e esta é uma questão de soberania" para aquele país.
Lavrov destacou que Moscou quer que as regiões que a rodeiam "sejam estáveis, para que Rússia possa sentir-se segura, não ameaçada".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/344576/visualizar/
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