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Bando clonava celulares do governo
Policiais civis do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO) prenderam ontem sete pessoas e apreenderam cerca de 500 telefones celulares suspeitos de terem sido usados num golpe que teria lesado principalmente a operadora Vivo. A ação dos policiais civis foi batizada de “Operação Clone”.
Atuando há cerca de um mês, a quadrilha vendia uma linha clonada – geralmente de órgão público – e era o governo quem pagava a conta. Quem comprava, segundo a polícia, sabia que se tratava de estelionato.
Um dos presos é a funcionária da Vivo Daniela Martins Viana, de 27 anos. Também estão detidos Antônio Marcos Alves da Costa, de 25, e José Bezerra de Alencar, de 20, funcionários de uma mesma empresa que habilita celulares, além de Fernando de Melo Rosa, 25, Carliane Soares Pleitz, de 18, Dino Sônio Carneiro, de 24, e Vagner Weller Snovinsk, de 20, todos de outra empresa.
Segundo o delegado Luciano Inácio, os golpistas ofereciam aparelho clonado por R$ 250 ou R$ 200 só a linha, que era instalada na hora. A pessoa era avisada de que poderia fazer ligações sem pagar por, no máximo, dois meses. “Quem fosse pagar a conta desconfiaria e exigiria que fosse feita uma revisão”, explicou.
No esquema, Daniela fornecia o número de uma linha em que um gasto maior não fosse percebido de imediato e o número serial do aparelho. “O celular ficava com duas linhas. A linha normal e a clonada. Esta era usada e a conta chegava para o verdadeiro dono”, explicou o delegado.
As investigações ainda não contabilizaram quantas linhas foram clonadas, mas seria um número elevado. Em alguns órgãos públicos, não há um controle rigoroso de chamado celular funcional, que os servidores usam e a fatura é debitada na conta do órgão público.
Num dos casos, a conta de um telefone da Secretaria da Fazenda teve um grande acréscimo de um mês para o outro. “Eles (os golpistas) chamam o celular de ‘bomba’ ou ‘bombinha’ porque pode estourar em um ou dois meses”, observou.
Os envolvidos estão com a prisão temporária decretada por cinco dias pelo juiz Pedro Sakamoto, da 7a Vara Criminal de Cuiabá. Eles serão indicados pelo crime de estelionato e formação de quadrilha.
O delegado explicou que as pessoas que compraram os celulares clonados serão indiciadas por estelionato porque sabiam que se tratava de uma ação que lesaria terceiros. O próximo passo será descobrir se os cerca de 500 celulares apreendidos são roubados ou não apresentam problemas.
Os aparelhos estavam em três empresas, sendo duas no centro e uma no Jardim Industriário, que não estavam autorizadas pela Operadora Vivo. “Os celulares foram apreendidos preventivamente. Os que estiverem regulares serão liberados para os donos”, completou.
Atuando há cerca de um mês, a quadrilha vendia uma linha clonada – geralmente de órgão público – e era o governo quem pagava a conta. Quem comprava, segundo a polícia, sabia que se tratava de estelionato.
Um dos presos é a funcionária da Vivo Daniela Martins Viana, de 27 anos. Também estão detidos Antônio Marcos Alves da Costa, de 25, e José Bezerra de Alencar, de 20, funcionários de uma mesma empresa que habilita celulares, além de Fernando de Melo Rosa, 25, Carliane Soares Pleitz, de 18, Dino Sônio Carneiro, de 24, e Vagner Weller Snovinsk, de 20, todos de outra empresa.
Segundo o delegado Luciano Inácio, os golpistas ofereciam aparelho clonado por R$ 250 ou R$ 200 só a linha, que era instalada na hora. A pessoa era avisada de que poderia fazer ligações sem pagar por, no máximo, dois meses. “Quem fosse pagar a conta desconfiaria e exigiria que fosse feita uma revisão”, explicou.
No esquema, Daniela fornecia o número de uma linha em que um gasto maior não fosse percebido de imediato e o número serial do aparelho. “O celular ficava com duas linhas. A linha normal e a clonada. Esta era usada e a conta chegava para o verdadeiro dono”, explicou o delegado.
As investigações ainda não contabilizaram quantas linhas foram clonadas, mas seria um número elevado. Em alguns órgãos públicos, não há um controle rigoroso de chamado celular funcional, que os servidores usam e a fatura é debitada na conta do órgão público.
Num dos casos, a conta de um telefone da Secretaria da Fazenda teve um grande acréscimo de um mês para o outro. “Eles (os golpistas) chamam o celular de ‘bomba’ ou ‘bombinha’ porque pode estourar em um ou dois meses”, observou.
Os envolvidos estão com a prisão temporária decretada por cinco dias pelo juiz Pedro Sakamoto, da 7a Vara Criminal de Cuiabá. Eles serão indicados pelo crime de estelionato e formação de quadrilha.
O delegado explicou que as pessoas que compraram os celulares clonados serão indiciadas por estelionato porque sabiam que se tratava de uma ação que lesaria terceiros. O próximo passo será descobrir se os cerca de 500 celulares apreendidos são roubados ou não apresentam problemas.
Os aparelhos estavam em três empresas, sendo duas no centro e uma no Jardim Industriário, que não estavam autorizadas pela Operadora Vivo. “Os celulares foram apreendidos preventivamente. Os que estiverem regulares serão liberados para os donos”, completou.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/344654/visualizar/
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