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Economia
Quinta - 21 de Abril de 2005 às 08:15

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A variação das vendas externas mato-grossenses também ficaram abaixo das projeções traçadas pela Fiemt no início de 2005, conforme destaca o assessor técnico do Centro Internacional de Negócios da Fiemt, Emerson Moura. Segundo ele, a expectativa era a de que Mato Grosso exportasse no primeiro trimestre deste ano pelo menos 20% a mais do que as vendas realizadas em igual período de 2004. Apesar disso, ele considera que o balanço dos três primeiros meses não serve como indicador para a evolução das exportações ao longo do ano.

Moura considera pouco provável uma recuperação das perdas desse período. No entanto, destaca que a partir de maio as vendas externas devem voltar a crescer em ritmo mais acelerado. "Tivemos um começo de ano atípico mas que não vai interferir de forma expressiva nos resultados gerais das exportações de 2005", frisa. Mesmo com a desaceleração na exportação, o Estado lidera as vendas externas no Centro-Oeste e permanece na décima colocação no ranking brasileiro, posição invariável há cinco anos.

Os fatores que frearam o crescimento das exportações do Estado também fizeram com o que o desempenho mato-grossense ficasse aquém da média nacional de evolução nas vendas externas. No Brasil, o crescimento trimestral foi 25,72% superior aos resultados do mesmo período de 2004. Naquele ano, a soma das vendas externas das unidades da federação totalizaram US$ 19,4 bilhões de janeiro a março. Nos três primeiros meses deste ano o volume comercializado foi de US$ 24,4 bilhões.

Importação - As aquisições de mercadorias de outros países tiveram uma retração de 30,15% no primeiro trimestre de 2005. Enquanto em 2004 Mato Grosso comprou US$ 91 milhões nesse período, este ano o volume caiu para US$ 63,6 milhões. Resultado que também está relacionado com as commodities, segundo destaca o assessor técnico do CIN. Segundo ele, o desempenho negativo se deve principalmente à diminuição na compra de insumos agrícolas, como adubos e fertilizantes, cuja demanda caiu 38,25%. "Esses produtos têm uma grande representatividade na pauta de importações do Estado, com uma participação de 84,92%", explica.




Fonte: A Gazeta

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