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Sexta - 07 de Dezembro de 2012 às 10:37
Por: Izabel Barrizon

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Associação dos Produtores Rurais da Gleba Suiá Missú
Associação dos Produtores Rurais da Gleba Suiá Missú

Clima é tenso no Posto da Mata, região do Araguaia, no nordeste de Mato Grosso, onde dezenas de famílias que vivem na Terra Indígena Marãiwatséde, devem ser retiradas do local, segundo determinação da Justiça. Os posseiros, como são chamados os não-índios que vivem na área pertencente aos índios xavantes, se estabeleceram na região há décadas.

 

 

Nesta sexta-feira (7), expira o prazo para retirada das famílias. Porém, produtores rurais e moradores bloqueiam trechos da BR-158 e da MT-242, que dão acesso aos municípios de Alto Boa Vista, São Félix do Araguaia e Porto Alegre do Norte em protesto contra a saída da área.

No início da noite de ontem (6), eles desbloquearam os trechos para a passagem de caminhões, carros e ônibus, mas voltaram a fechar os pontos, segundo informou na manhã desta sexta-feira (7), a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Conforme assessoria da Polícia Federal, mais reforços do órgão foram encaminhados para o local, e a única informação é que o clima continua tenso. Ontem (6), o governador Silval Barbosa disse no programa Cadeia Neles, da TV Record, por telefone, que o governo estadual disponibilizou uma área de mais de 2 mil hectares para abrigar as famílias, segundo ele, maior do que a área em que vivem hoje.

O local não foi especificado, e as famílias reclamam de desinformação e insegurança. Segundo a Associação dos Produtores Rurais da Área Suiá-Missú (Aprosum), 7 mil pessoas vivem na localidade.





Fonte: DO GD

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