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FGV prevê que inflação em abril ficará em 0,80%
Rio de Janeiro - O índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) de abril deve fechar o mês em torno de 0,80%, segundo previsão do economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Braz. De acordo com ele, o índice fechado deve ter ainda pressões das altas de alimentos processados e de combustíveis no atacado e de alguns preços administrados no varejo. Mas, destacou, essa pressão não será tão intensa como a verificada na segunda prévia do IGP-M de abril, cuja a taxa anunciada hoje foi de 0,82%.
Ele explica que vários produtos que tiveram altas expressivas no atacado atingiram seu pico máximo de elevação na segunda prévia. "É muito difícil, que as altas em combustíveis para produção no atacado e no preço do milho, por exemplo, se sustentem durante muito tempo", disse Braz, acrescentando que isso pode beneficiar a inflação de maio.
O técnico não acredita que esses segmentos no atacado continuem apresentando altas expressivas nos IGP-Ms de maio. Para ele, o fenômeno da alta dos agrícolas no atacado, influenciado pela estiagem na região Sul e pelo começo do período de entressafra de alguns produtos, tem data certa para acabar e não representa descontrole inflacionário.
Braz não acredita em repasse muito intenso das recentes altas no atacado para o varejo. "Não podemos nos esquecer que temos uma taxa de juros muito elevada, que não sustenta ciclos de repasse ao longo da cadeia produtiva", concluiu.
Ele explica que vários produtos que tiveram altas expressivas no atacado atingiram seu pico máximo de elevação na segunda prévia. "É muito difícil, que as altas em combustíveis para produção no atacado e no preço do milho, por exemplo, se sustentem durante muito tempo", disse Braz, acrescentando que isso pode beneficiar a inflação de maio.
O técnico não acredita que esses segmentos no atacado continuem apresentando altas expressivas nos IGP-Ms de maio. Para ele, o fenômeno da alta dos agrícolas no atacado, influenciado pela estiagem na região Sul e pelo começo do período de entressafra de alguns produtos, tem data certa para acabar e não representa descontrole inflacionário.
Braz não acredita em repasse muito intenso das recentes altas no atacado para o varejo. "Não podemos nos esquecer que temos uma taxa de juros muito elevada, que não sustenta ciclos de repasse ao longo da cadeia produtiva", concluiu.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/344753/visualizar/
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