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Movimento "Nova Inconfidência" lança o "impostômetro"
São Paulo - Dirigentes de sindicatos empresariais e de trabalhadores lançaram nesta quarta-feira, no Pátio do Colégio, centro de São Paulo, um movimento intitulado "Nova Inconfidência", contra o aumento de carga tributária pelo poder público (União, Estados e municípios). Foi instalado um painel denominado "impostômetro", no qual é simulado quanto o País arrecadou em tributos desde o início do ano: R$ 219,90 bilhões. Os números da arrecadação são atualizados em tempo real.
De acordo com os organizadores, ligados à Frente Brasileira Contra a Medida Provisória 232, o movimento leva em conta que nesta quinta-feira será a data de celebração de Tiradentes, que teve Joaquim José da Silva Xavier como mentor e mártir do levante mineiro de 1789, que resultou em atos como o "derrama", diante da impossibilidade dos colonos de recolher os impostos exigidos pela coroa portuguesa, e da revolta contra "um quinto", no qual a monarquia portuguesa exigia 20% do ouro encontrado no Brasil.
"Nosso movimento resgata as origens da Inconfidência Mineira, do derrama e do quinto dos infernos. O volume de impostos atrasados, que a sociedade não consegue cumprir, é um novo derrama; e nossa carga tributária, perto de 40% do PIB, é o dobro do inferno", disse o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Guilherme Afif Domingos.
No ato do Pátio do Colégio, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Cláudio Vaz, colocaram as cabeças em uma forca para protestar contra o "estrangulamento tributário". "A arrecadação tributária é conseqüência, e a causa está nos gastos públicos. Em breve vamos lançar um gastômetro para a sociedade saber exatamente quanto e como o dinheiro é gasto", disse Skaf.
Desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o impostômetro considera os valores arrecadados com todos os tipos de tributos: impostos, taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária. "A arrecadação tributária no primeiro trimestre deste ano atingiu R$ 179,87 bilhões, um crescimento real de 6% em comparação ao ano passado, já desconsiderando a inflação. Há uma constante grita do poder público de que não há dinheiro e nós mostramos que o dinheiro existe e que não está sendo aplicado corretamente", disse o presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral.
O impostômetro, que pode ser acompanhado pela internet (www.impostometro.org.br), se baseia nos dados divulgados pela Receita Federal, Tesouro Nacional, INSS, Caixa Econômica Federal, Tribunal de Contas da União, IBGE, Conselho Nacional de Política Fazendária, secretarias estaduais de Fazenda, Tribunais de Contas dos Estados e secretarias municipais de Fazenda, além dos valores de acompanhamento da Lei de Responsabilidade Fiscal.
De acordo com os organizadores, ligados à Frente Brasileira Contra a Medida Provisória 232, o movimento leva em conta que nesta quinta-feira será a data de celebração de Tiradentes, que teve Joaquim José da Silva Xavier como mentor e mártir do levante mineiro de 1789, que resultou em atos como o "derrama", diante da impossibilidade dos colonos de recolher os impostos exigidos pela coroa portuguesa, e da revolta contra "um quinto", no qual a monarquia portuguesa exigia 20% do ouro encontrado no Brasil.
"Nosso movimento resgata as origens da Inconfidência Mineira, do derrama e do quinto dos infernos. O volume de impostos atrasados, que a sociedade não consegue cumprir, é um novo derrama; e nossa carga tributária, perto de 40% do PIB, é o dobro do inferno", disse o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Guilherme Afif Domingos.
No ato do Pátio do Colégio, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Cláudio Vaz, colocaram as cabeças em uma forca para protestar contra o "estrangulamento tributário". "A arrecadação tributária é conseqüência, e a causa está nos gastos públicos. Em breve vamos lançar um gastômetro para a sociedade saber exatamente quanto e como o dinheiro é gasto", disse Skaf.
Desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o impostômetro considera os valores arrecadados com todos os tipos de tributos: impostos, taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária. "A arrecadação tributária no primeiro trimestre deste ano atingiu R$ 179,87 bilhões, um crescimento real de 6% em comparação ao ano passado, já desconsiderando a inflação. Há uma constante grita do poder público de que não há dinheiro e nós mostramos que o dinheiro existe e que não está sendo aplicado corretamente", disse o presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral.
O impostômetro, que pode ser acompanhado pela internet (www.impostometro.org.br), se baseia nos dados divulgados pela Receita Federal, Tesouro Nacional, INSS, Caixa Econômica Federal, Tribunal de Contas da União, IBGE, Conselho Nacional de Política Fazendária, secretarias estaduais de Fazenda, Tribunais de Contas dos Estados e secretarias municipais de Fazenda, além dos valores de acompanhamento da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/344758/visualizar/
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