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Brasil quer expandir criação de caprinos e ovinos
Brasília - Com um rebanho de 25,8 milhões de cabeças de caprinos e de ovinos, o Brasil pretende expandir a criação desses animais para atender à crescente demanda interna e diminuir a exportação desse tipo de carne, hoje estimada em 50% do consumo interno. A afirmação é do presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Caprinos e Ovinos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ricardo Falcão. O Brasil produz anualmente 38 mil toneladas de carne de cabrito e 71 mil toneladas de carne de ovelha. A Câmara Setorial está reunida com produtores de todo o país para discutir o Plano Nacional de Sanidade de Caprinos e Ovinos.
De acordo com o presidente da Câmara Setorial, a região Nordeste detém 94% do rebanho brasileiro de cabritos e 53% do plantel de ovelhas. A criação desses animais está, no entanto, estagnada há 20 anos, diz Falcão. Para ele, o desafio é garantir condições aos novos criadores interessados. "Precisamos organizar toda a cadeia produtiva para que esse crescimento seja feito dentro de uma norma e que se possa crescer com solidez e evitar que muitos criadores comecem e desistam no meio do caminho".
No Nordeste, a criação de cabritos e ovelhas é a principal atividade econômica de muitas famílias, ligada principalmente à agricultura familiar. "O pequeno produtor de lá vem tendo essa atividade como uma atividade de sustento, onde a maioria tem pequenos animais que resistem melhor à seca e tem uma liquidez mais rápida do que o rebanho bovino". Falcão lembra que existem poucos frigoríficos especializados em caprinos e ovinos no Nordeste e o consumo de carne clandestina é muito alto. "Os frigoríficos que existem trabalham com ociosidade porque a cultura do nordestino não é consumir a carne abatida, principalmente nas pequenas cidades".
A Câmara vai enviar uma carta ao ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, para tratar do Plano Nacional de Sanidade de Caprinos e Ovinos. Na avaliação do secretário-executivo da Câmara Setorial, Raimundo Nonato Braga Lobo, o produtor deve se preocupar com as condições sanitária da criação e a alimentação dos animais. "Dessa forma, temos que conseguir resolver essas duas questões em todo o país, já que precisamos expandir o rebanho e precisamos que esse rebanho tenha competitividade no mercado interno".
De acordo com o presidente da Câmara Setorial, a região Nordeste detém 94% do rebanho brasileiro de cabritos e 53% do plantel de ovelhas. A criação desses animais está, no entanto, estagnada há 20 anos, diz Falcão. Para ele, o desafio é garantir condições aos novos criadores interessados. "Precisamos organizar toda a cadeia produtiva para que esse crescimento seja feito dentro de uma norma e que se possa crescer com solidez e evitar que muitos criadores comecem e desistam no meio do caminho".
No Nordeste, a criação de cabritos e ovelhas é a principal atividade econômica de muitas famílias, ligada principalmente à agricultura familiar. "O pequeno produtor de lá vem tendo essa atividade como uma atividade de sustento, onde a maioria tem pequenos animais que resistem melhor à seca e tem uma liquidez mais rápida do que o rebanho bovino". Falcão lembra que existem poucos frigoríficos especializados em caprinos e ovinos no Nordeste e o consumo de carne clandestina é muito alto. "Os frigoríficos que existem trabalham com ociosidade porque a cultura do nordestino não é consumir a carne abatida, principalmente nas pequenas cidades".
A Câmara vai enviar uma carta ao ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, para tratar do Plano Nacional de Sanidade de Caprinos e Ovinos. Na avaliação do secretário-executivo da Câmara Setorial, Raimundo Nonato Braga Lobo, o produtor deve se preocupar com as condições sanitária da criação e a alimentação dos animais. "Dessa forma, temos que conseguir resolver essas duas questões em todo o país, já que precisamos expandir o rebanho e precisamos que esse rebanho tenha competitividade no mercado interno".
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/344851/visualizar/
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