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Cidades/Geral
Quarta - 20 de Abril de 2005 às 15:33
Por: Lúcia Nórcio

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Curitiba - Dentro de 10 dias, devem ficar prontos os testes de DNA que estão sendo feitos no Laboratório de Genética Molecular Forense do Instituto de Criminalística do Paraná com a finalidade de identificar 13 vítimas do incêndio ocorrido em agosto do ano passado em um supermercado de Assunção, no Paraguai. Segundo o diretor do laboratório, Renato Dall Stella, o Brasil está ajudando o governo paraguaio a fazer a identificação dos corpos.

O médico disse que cerca de 200 amostras de ossos das vítimas e de sangue de seus supostos familiares foram encaminhadas para Brasília. De lá, as amostras foram distribuídas entre os estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Alguns dos casos mais complexos foram mandados para o Instituto de Criminalística de Curitiba, que tem, segundo Dall Stella, a melhor tecnologia da América Latina para o reconhecimento de DNA, o mesmo sistema utilizado pelo FBI (Polícia Federal dos Estados Unidos). O Paraná recebeu 45 amostras contendo material de supostos parentes das 13 vítimas.

As amostras estão sendo analisadas desde março. Equipamentos sofisticados já permitiram a identificação de uma das vítimas, uma mulher, que teve o DNA comparado com amostras colhidas do filho e do marido.

Após a identificação, os restos mortais serão entregues aos parentes no Paraguai, colocando fim a uma angústia e a muita confusão entre algumas famílias, que chegaram a enterrar erroneamente seus mortos.

No dia 1º de agosto de 2004, um incêndio no supermercado Icuá Bolaños, em Assunção, matou cerca de 400 pessoas e feriu outras centenas.





Fonte: Agência Brasil

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